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Taxa selic 10,75%: especialistas dão dicas sobre investimentos

investimentos
(Foto: Austin Distel/Unsplash)

O recente corte da taxa Selic para 10,75% pelo Banco Central gerou uma onda de reavaliações no universo dos investimentos. Este ajuste, o sexto consecutivo promovido pelo Comitê de Política Monetária (Copom), sinaliza uma mudança de direção para investidores brasileiros. Especialistas do setor financeiro dão dicas sobre quais setores podem ser mais promissores para investir no momento.

Os títulos de renda fixa pós-fixados, até então atrativos, perdem parte de seu brilho diante da redução da Selic, movimento já antecipado por profissionais do mercado. Rodrigo Marcatti, CEO da Veedha Investimentos, afirma que esse movimento é esperado pelo mercado. “Sempre que a taxa de juros cai, a diferença entre retorno da renda fixa e da renda variável também diminui, o que nos faz reavaliar a relação de risco e retorno dos ativos, levando a uma migração para as ações, fundos imobiliários, entre outros”, afirmou ele a Forbes.

Marcatti aponta os setores de varejo e os serviços como segmentos a serem observados, dada a expectativa de recuperação econômica e aumento do consumo. Da mesma forma, setores com alta sensibilidade ao custo de capital, como a construção civil, podem se beneficiar dessa nova fase de juros mais baixos.

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Gabriel Meira, da Valor Investimentos, enfatiza a importância de acompanhar o cenário internacional, especialmente as decisões de política monetária em economias centrais, como a dos Estados Unidos, que podem influenciar o apetite por risco dos investidores globais e, consequentemente, o fluxo de capital para mercados emergentes como o Brasil.

Enquanto alguns especialistas sugerem um olhar cauteloso para a renda fixa, optando por títulos prefixados ou atrelados ao IPCA para manter a diversificação. Guilherme Sharovsky, da Bloxs Capital Partners, recomenda o investimento por meio do ETF do Ibovespa (BOVA11) Ele destaca também que as incorporadoras de média e baixa renda devem ficar mais atrativas nos próximos meses.

A transição para um ambiente de juros mais baixos demanda uma reavaliação estratégica dos portfólios de investimento. O consenso entre os especialistas é que, apesar da incerteza e do aumento do risco, existem boas oportunidades para aqueles dispostos a adaptar suas estratégias à nova realidade da economia brasileira.

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