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Parlamento britânico resiste à entrada da JBS na Bolsa de Nova York

JBS na Bolsa de Nova York
(Foto: Divulgação/JBS).

Um conjunto de membros do parlamento britânico está se organizando para influenciar a Securities and Exchange Commission (SEC), agência reguladora do mercado financeiro dos EUA, a impedir a entrada da JBS na Bolsa de Nova York. Eles argumentam que a oferta pública inicial da empresa seria um retrocesso para as iniciativas de combate às alterações climáticas.

Antes de uma empresa ser listada em uma bolsa de valores americana, os juristas da SEC costumam revisar o prospecto corporativo. Segundo a legislação de valores mobiliários, a SEC não tem como função julgar os modelos de negócios ou o impacto social das empresas.

Contudo, a SEC propôs recentemente novas diretrizes que exigiriam das empresas maior transparência quanto ao seu impacto ambiental.

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Executivos da JBS projetam que a valorização de mercado da empresa possa quase triplicar, alcançando cerca de 30 bilhões de dólares. Por outro lado, a JBS já antecipava um maior rigor por parte dos investidores quanto à sua governança corporativa e ao impacto na mudança climática.

Ademais, o desmatamento na Amazônia, frequentemente ligado à pecuária, é um dos maiores emissores de gases de efeito estufa. Além disso, a JBS não conseguiu honrar seu compromisso de evitar a compra de gado de áreas desmatadas.

Em resposta a essas questões, a empresa estipulou 2025 como o limite para erradicar o desmatamento em sua cadeia de fornecimento de gado na Amazônia e no Cerrado. Paralelamente, durante a recente cúpula do clima COP28, a JBS anunciou sua adesão a um projeto do estado do Pará, Brasil. Essa iniciativa visa a rastreabilidade completa do gado na região até 2026, com a implementação de chips em bezerros desde o nascimento.

Sobre a JBS

Há mais de dez anos, a JBS, originária do Brasil, busca se estabelecer no mercado americano, após um crescimento exponencial que a elevou ao patamar de gigante mundial. A companhia, que detém operações desde o Colorado até a Nova Zelândia, é líder mundial em produção de carne bovina e de frango. Além disso, é vice-líder em carne suína, e principal fornecedora de refeições prontas no Reino Unido. As atividades nos EUA representaram quase metade das receitas da JBS em 2022.

O que diz a JBS

Em nota, a JBS informou que “monitora diariamente 70 mil potenciais fornecedores diretos, abrangendo uma área de 61 milhões de hectares (três vezes o tamanho do Reino Unido), utilizando seu sistema de geomonitoramento por satélite e todos os dados oficiais disponíveis para garantir o cumprimento dos critérios sociais e ambientais definidos por autoridades públicas e ONGs”.

Ela ainda afirma que implementa tecnologia “blockchain para estender esse controle aos fornecedores de seus fornecedores”, e, ainda, “dedica a dialogar com quem realmente busca discussões construtivas e ações reais focadas no desenvolvimento de sistemas alimentares mais sustentáveis.”

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