Os metalúrgicos da General Motors (GM) do Brasil decidiram entrar em greve a partir desta segunda-feira (23) em protesto contra as demissões anunciadas pela montadora. Sendo assim, as assembleias realizadas em São Caetano, São José dos Campos e Mogi das Cruzes aprovaram a paralisação por tempo indeterminado. Diante desse cenário, o Sindicato dos Metalúrgicos exige o cancelamento das demissões e estabilidade no emprego.
Em um comunicado à imprensa, o sindicato de São José dos Campos afirma que a condição para a volta ao trabalho é o cancelamento de todas as demissões. Os trabalhadores também exigem estabilidade no emprego e manutenção dos postos de trabalho.
A General Motors (GM) confirmou que está realizando demissões nas fábricas de São Caetano do Sul, São José dos Campos e Mogi das Cruzes. Sem abrir o total de trabalhadores atingidos, a montadora informa que tomou a decisão de adequar o quadro nas fábricas paulistas, diante da queda de vendas internas e as exportações. A companhia tomou várias tentativas de ajuste, incluindo a suspensão temporária de contratos de trabalho, férias coletivas e dias de folga. Além da proposta, rejeitada pelos trabalhadores, de abertura de um programa de demissões voluntárias.