O Instagram está desenvolvendo um serviço concorrente ao Twitter e pretende lançá-lo em junho. Lia Haberman, uma das testadoras da nova plataforma da Meta, revelou que os usuários do aplicativo poderão importar seus seguidores da rede social de fotos, assim como o selo de verificação, caso possuam.
A plataforma de texto da Meta será descentralizada, segundo informações da Bloomberg, o que significa que os usuários poderão interagir com contas e publicações de outras redes sociais abertas, seguindo um modelo semelhante ao do e-mail. Um dos benefícios dessa abordagem é a privacidade dos dados dos usuários, que não poderão ser vendidos a anunciantes, por exemplo.
Essa iniciativa da Meta se junta a outros esforços de empresas que lançaram redes sociais semelhantes à plataforma comandada por Elon Musk, buscando atrair os usuários insatisfeitos com o Twitter. Desde que foi adquirido pelo bilionário, o Twitter passou por uma redução de aproximadamente 80% em seu quadro de funcionários, perdeu receita significativa com anunciantes e esteve envolvido em diversas controvérsias.
Aqui estão algumas das plataformas que tentam conquistar os usuários descontentes com o Twitter sob o comando de Musk:
Bluesky: a rede criada pelo cofundador do Twitter, Jack Dorsey, ainda está em fase de teste e aceita apenas usuários convidados. Ela também é descentralizada e apresenta algumas semelhanças com a rede do passarinho.
Mastodon: permite a publicação de vídeos, fotos e textos de até 500 caracteres em uma linha do tempo. Também é descentralizada e agora oferece a opção de cadastro na plataforma, além do recurso original de aderir a servidores que são espécies de comunidades temáticas.
Substack Notes: esse serviço de boletins informativos permite que os usuários publiquem breves atualizações e que outras pessoas curtam, compartilhem ou respondam a elas.
Com essas novas alternativas surgindo, os usuários terão mais opções para escolher a plataforma que melhor atenda às suas necessidades e preferências.