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Hospitais têm R$ 2,3 bi a receber de planos de saúde

Foto: Sasin Tipchai/ Pixabay

A Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) divulgou um levantamento alarmante: hospitais de todo o país têm aproximadamente R$ 2,3 bilhões a receber dos planos de saúde. Esse montante refere-se a atendimentos realizados entre janeiro e julho, tanto em casos de emergência quanto em procedimentos autorizados pelas operadoras.

No entanto, os hospitais têm enfrentado dificuldades para efetuar a cobrança devido a obstáculos criados pelas próprias operadoras, conforme alerta a Anahp.

Esse valor representa cerca de 16% do faturamento das instituições no período. A estimativa é que esse número possa ser ainda maior se considerarmos as mais de 120 instituições associadas à Anahp, que incluem renomados hospitais como Hcor, Albert Einstein, Oswaldo Cruz, Nove de Julho, Sírio-Libanês e Copa D’Or, detendo quase 25% de participação em despesas assistenciais na saúde suplementar.

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Além do atraso no processo de faturamento, a entidade aponta outro problema enfrentado pelos hospitais. Mesmo após conseguir apresentar as faturas às operadoras, estas têm o costume de glosar as contas apresentadas. A glosa é uma prática comum no setor e ocorre quando as operadoras fazem questionamentos ou solicitam mais detalhes sobre as cobranças.

Segundo os dados obtidos junto aos hospitais da Anahp, a parcela de faturas glosadas normalmente gira em torno de 3,5% da receita bruta. No entanto, este ano esse percentual subiu para alarmantes 9%, totalizando R$ 1,29 bilhão nas 48 instituições consultadas.

O levantamento também revelou que o prazo médio para recebimento das faturas aumentou de 70 para cerca de 120 dias. Essa situação preocupa, pois os atrasos nos pagamentos aos hospitais podem desencadear impactos em cadeia nos serviços já prestados aos pacientes, envolvendo gastos com insumos, equipamentos e pessoal.

A crise enfrentada pelos planos de saúde, que encerraram 2022 com o pior resultado em duas décadas, registrando um prejuízo operacional de R$ 11,5 bilhões, se agravou com o aumento da sinistralidade, intensificada pela demanda reprimida na pandemia. No primeiro semestre deste ano, o resultado operacional já alcançou a marca negativa de R$ 4,3 bilhões.

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