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Energia elétrica puxa alta do IPCA em Agosto

Imagem mostra dinheiro para representar a inflação no IPCA
Imagem: Reprodução

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve como medida oficial da inflação no Brasil, registrou um aumento de 0,23% em agosto. O aumento supera a variação de 0,12% observada em julho, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira pelo IBGE. No entanto, o resultado ficou abaixo das expectativas do mercado, que projetava uma alta de 0,28%.

No acumulado do ano, o IPCA apresentou uma elevação de 3,23%, enquanto nos últimos 12 meses, a inflação atingiu 4,61%, superando os 3,99% registrados no período anterior. Vale ressaltar que a meta da inflação estabelecida para o ano é de 4,75%. Em agosto de 2022, o IPCA havia registrado uma variação negativa de -0,36%.

Dos nove grupos de produtos e serviços analisados, seis apresentaram alta em agosto. O grupo que mais contribuiu para o aumento foi o de habitação, com um impacto positivo de 0,17 ponto percentual e uma variação de 1,11%. Destaca-se o aumento na conta de energia elétrica residencial, que teve um incremento de 4,59%.

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Segundo André Almeida, gerente do IPCA/INPC, o aumento na conta de energia elétrica foi influenciado pelo término da incorporação do bônus de Itaipu, relacionado a um saldo positivo na conta de comercialização de energia elétrica de Itaipu em 2022, que foi repassado para todas as contas de luz do Sistema Interligado Nacional em julho, mas não se repetiu em agosto.

Cortes na Selic

Diante desses dados do IPCA, André Fernandes, Head de Renda Variável e sócio da A7 Capital, já vislumbra uma possível redução na taxa Selic na reunião do Copom em dezembro. Ele afirma: “O número é positivo para o mercado. Estamos observando que a curva de juros está em queda após a divulgação desses dados. Isso pode fortalecer as apostas do mercado para um corte de -0,75% na Selic na reunião de dezembro. Para a próxima reunião, a perspectiva permanece inalterada, com um corte de -0,50% na minha visão.”

 

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