Desemprego entre os jovens cresceu durante a pandemia

A taxa de jovens que não trabalham nem estudam, os chamados “nem-nem”, cresceu na pandemia e bateu recorde de 29,33% no segundo trimestre de 2020.
A taxa de jovens que não trabalham nem estudam cresceu na pandemia e bateu recorde de 29,33% no segundo trimestre de 2020.

A Fundação Getúlio Vargas divulgou um estudo que apontou uma realidade preocupante sobre a vulnerabilidade dos jovens brasileiros durante a pandemia do novo coronavírus. De acordo com o levantamento a taxa de jovens que não trabalham nem estudam, os chamados “nem-nem”, cresceu na pandemia e bateu recorde de 29,33% no segundo trimestre de 2020.

Mas a taxa de pessoas com 15 a 29 anos que não estudam nem trabalham desacelerou no quarto trimestre para 25,52%. Mesmo assim, representa um avanço sobre o período de 2019, quando estava em 23,66%.

Os maiores percentuais de “nem-nem” no último trimestre de 2020 estavam entre mulheres (31,29%), pretos (29,09%), moradores do Nordeste (32%) e de periferia das maiores metrópoles brasileiras (27,41%), chefes de família (27,39%) e pessoas sem instrução (66,81%).

Por outro lado, o estudo apontou uma surpreendente queda da taxa de evasão escolar durante a pandemia, que se faz presente em todos os grupos jovens, atingindo o nível mais baixo da série em 2020, ficando em 57,95% entre jovens de 15 a 29 anos (era 62,2% em 2019). No período antes da pandemia, o que se observava era estabilidade.

O levantamento da FGV Social teve como referência os dados divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, publicada periodicamente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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