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Bancos brasileiros apresentam resultados distintos no 2º trimestre de 2023

(Imagem: Freepik)

Os principais bancos do país divulgaram seus resultados referentes ao segundo trimestre de 2023, destacando performances divergentes entre os competidores de mercado. A diferença é um reflexo das diferentes estratégias adotadas para enfrentar o cenário macroeconômico dos últimos meses.

Itaú e Banco do Brasil surgem novamente como destaques positivos, demonstrando um controle rigoroso da inadimplência e mantendo uma carteira de crédito resiliente. Enquanto o Itaú focou em uma abordagem mais cautelosa em relação ao crédito quando as taxas de juros estavam próximas das mínimas, o Banco do Brasil se beneficiou de sua forte atuação no agronegócio.

Por outro lado, Bradesco e Santander revelaram números considerados menos favoráveis, algo que não surpreende. Ambos enfrentam índices de atraso elevados, influenciados por uma base de clientes que foi mais impactada pelo cenário de juros altos. Isso resultou em uma redução da rentabilidade das operações.

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No conjunto, os quatro principais bancos reportaram um lucro líquido combinado de R$ 24,3 bilhões entre abril e junho, indicando uma queda de 8,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. A contribuição positiva veio do Itaú e do Banco do Brasil, que registraram crescimento de 14% e 11,7%, respectivamente, com uma rentabilidade operacional de cerca de 20%. Por outro lado, o lucro do Bradesco diminuiu 36%, enquanto o Santander teve uma queda de 45%, com rentabilidade próxima a 11% em ambos os casos.

O Itaú conseguiu manter uma liquidez saudável nos negócios, demonstrando um bom controle sobre o risco associado aos empréstimos aos clientes. Isso indica que os resultados positivos devem continuar no segundo semestre.

No caso do Banco do Brasil, o lucro líquido recorrente foi de R$ 8,78 bilhões no segundo trimestre, e o banco apresentou o maior ROE (Retorno sobre o Patrimônio) entre os concorrentes, atingindo 21,3%. Entretanto, o banco foi afetado pelo aumento da inadimplência, que subiu de 3,5% em junho de 2022 para 5,9% em junho de 2023. Também houve um aumento significativo nas reservas para lidar com eventuais calotes.

Em relação ao Santander, embora seus resultados tenham sido considerados fracos em geral, há indícios promissores de que o pior pode ter ficado para trás. As provisões para devedores duvidosos diminuíram 11,6% em comparação trimestral, impulsionadas pelo melhor desempenho de novas safras e pela introdução de um mix de produtos mais conservador.

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