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Argentina: a desvalorização e os desafios do taxa cambial

Bandeira da Argentina - Foto: Angelica Reyes/Unsplash
Bandeira da Argentina - Foto: Angelica Reyes/Unsplash

A Argentina enfrenta inflação de 211% e a diferença entre as taxas de câmbio oficial e paralelas cresce, gerando expectativas de nova desvalorização do peso, apenas um mês após a redução pela metade em relação ao dólar. Entretanto, na semana passada, a inflação do país em 2023, ultrapassou a da Venezuela.

O peso argentino cai nos mercados paralelos desde o início do ano, com diferença em relação à taxa oficial devido a rígidos controles de capital. O dólar chega a 1.200 pesos nos paralelos, contra 820 na taxa oficial, gerando quase 50% de diferença. Além disso, nas últimas semanas, a diferença dobrou após desvalorização do governo em dezembro.

O aumento da diferença alimenta especulações sobre uma nova desvalorização do peso liderada por Milei, especialmente devido à inflação de dezembro, que superou 25%, acima da desvalorização mensal de 2%. Pablo Besmedrisnik, da Invenómica, sugeriu desvalorizar o peso antes da colheita de soja e milho em março e abril para evitar atrasos prejudiciais às exportações e à economia.

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A Argentina possui várias taxas de câmbio paralelas, popularizadas pelas restrições rigorosas ao mercado oficial. A taxa “CCL” caiu 20% este ano, a “blue” reduziu 17%, enquanto a oficial caiu apenas 1,3%. Agustín Etchebarne, da Fundação Liberdade e Progresso, propõe que a Argentina rompa com a atual política cambial e adote um mercado cambial único e livre.

Etchebarne ressalta: “É evidente que uma desvalorização mensal de 2% em meio a uma inflação muito mais elevada não é uma estratégia sustentável”.

Posicionamento:

Até o momento, o Banco Central da Argentina não fez comentários sobre a situação.

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