Contraste com Médias e Grandes Empresas
Em contrapartida, as médias e grandes empresas (MGE) apresentaram um cenário diferente, com um saldo negativo de 872 empregos em janeiro, evidenciando mais desligamentos do que admissões. Este contraste destaca ainda mais o papel vital das MPEs na sustentação do emprego no país.
Contribuição Setorial à Economia
Dentre os setores analisados, a Construção liderou a geração de empregos no início de 2023, seguida por Indústria da Transformação, Serviços, Agropecuária, e Serviços Industriais de Utilidade Pública. Notavelmente, apenas o setor do Comércio, dentre os pequenos negócios, registrou um saldo negativo de empregos.
Visão Anual e a Importância das Políticas Públicas
Ao longo de 2022, as MPEs foram responsáveis por aproximadamente 78,4% do total de empregos gerados no Brasil, criando quase 1,6 milhão de vagas de um total de mais de 2 milhões. Esses números reiteram a necessidade de políticas públicas focadas no suporte a esses negócios, conforme enfatizado por Carlos Melles, presidente do Sebrae. “Não se pode falar em crescimento econômico sem apoiar esse segmento”, destaca Melles.
MPEs Mantêm Média de Geração de Empregos
Mesmo com uma redução de 32,9% no número de postos de trabalho abertos em comparação com janeiro de 2022, as MPEs mantiveram a média de gerar 7 a cada 10 novos empregos, evidenciando sua resiliência e papel crucial na geração de empregos no Brasil.
Investimento em MPEs é Chave
O desempenho das micro e pequenas empresas em janeiro de 2023 e ao longo do ano anterior sublinha a necessidade de investir em políticas que incentivem a criação e o desenvolvimento desses negócios. Como motores da economia brasileira, as MPEs demonstram ser fundamentais para manter o ritmo de geração de empregos no país, evidenciando que “MPEs geram empregos” não é apenas uma frase-chave, mas uma realidade econômica palpável.