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Favelas brasileiras impulsionam empreendedorismo e geram R$ 202 bilhões em renda própria

As favelas brasileiras vêm ganhando destaque no cenário empreendedor, com um aumento expressivo na renda própria de seus moradores, que alcançou R$ 202 bilhões em 2022, um acréscimo de R$ 12,6 bilhões em relação ao ano anterior, conforme dados do Data Favela. A pesquisa, apresentada durante o Expo Favela Innovation em São Paulo, na sexta-feira (17/03), apontou que 35% dos entrevistados têm o sonho de abrir um negócio próprio, o que representa a opinião de cerca de 6 milhões de pessoas.

A pesquisa também mostra que 68% dos entrevistados desejam abrir um negócio na própria favela, número que sobe para 79% quando considerados os respondentes com 50 anos ou mais.

Dentre os tipos de negócios mais comuns nas favelas, estão:

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  • Restaurantes e venda de refeições (15%)
  • Cuidados com beleza, saúde e estética (10%)
  • Comércio e manutenção de roupas e acessórios (8%)
  • Revenda de produtos cosméticos, comunicação social, serviços domésticos e limpeza, sorveterias e docerias (6% cada)
Eudes Xavier

O ex-deputado federal Eudes Xavier, articulador do SESC-CE e especialista em desenvolvimento social, destaca a importância desse movimento: “O empreendedorismo nas favelas representa não apenas um aumento da renda e geração de empregos, mas também a valorização da cultura local e a transformação das comunidades. Os moradores estão mostrando ao Brasil e ao mundo que, com criatividade e determinação, é possível superar desafios e impulsionar o desenvolvimento.”

“O surgimento de novos negócios nas favelas tem o poder de fomentar a educação financeira e o desenvolvimento de habilidades empreendedoras entre os moradores. Isso gera um ciclo virtuoso de aprendizado e crescimento, criando uma geração de empreendedores preparados para enfrentar desafios e transformar suas comunidades para melhor”, completou Xavier.

O estudo também revelou que o maior sonho dos moradores de favela é ter uma casa própria (34%), seguido por ter um negócio próprio (13%) e ter saúde (10%). Apenas 1% dos entrevistados manifestou o desejo de sair da favela.

Atualmente, o Data Favela estima que existam 5,8 milhões de domicílios em favelas, abrigando 17,9 milhões de moradores. Desse total, 5,2 milhões já empreendem e 6 milhões sonham em ter um negócio próprio. No entanto, apenas 37% dos empreendimentos são formalizados com CNPJ.

A pesquisa entrevistou 2.434 moradores de favelas de todas as regiões do Brasil entre 6 e 13 de março de 2023. Segundo Renato Meirelles, fundador do Data Favela, o aumento da população nas comunidades é resultado do alto custo de vida nas cidades e da busca por moradias mais acessíveis nos últimos anos.

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