O Banco do Nordeste (BNB) divulgou recentemente que atingiu a marca histórica de R＄ 2,015 bilhões de lucro líquido em 2022, o maior já registrado em seus 70 anos de atuação. Esse resultado representa um aumento de 24,5% em relação ao lucro líquido de R＄ 1,6 bilhão obtido em 2021.
O resultado operacional, medido antes das despesas administrativas, alcançou R＄ 3,28 bilhões em 2022, um acréscimo de 16,7% em relação ao ano anterior. Esses números refletem as melhorias feitas pelo BNB em seus procedimentos, digitalização e automação de processos para aumentar a eficiência.
De acordo com o presidente do BNB, José Gomes da Costa (foto), o banco tem um papel importante no desenvolvimento da região nordeste do país e, por isso, é fundamental ser mais eficiente e pensar na atuação a longo prazo. Além disso, alcançar lucros como esse reforça a visão de longo prazo do banco e capitaliza-o para investir em mais projetos de desenvolvimento, como o programa de microcrédito urbano Crediamigo, que é operado com recursos próprios.
A remuneração da taxa de administração do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) foi a principal contribuição para os resultados financeiros obtidos pelo BNB. Mesmo com a redução percentual de 2,1% ao ano para 1,8% ao ano da taxa de administração do FNE em 2022, o BNB conseguiu registrar uma elevação na receita com essa taxa, graças ao aumento da carteira de crédito.
Os desembolsos realizados pelo BNB em 2022 com recursos do FNE e outras fontes somaram cerca de R＄ 49 bilhões, um aumento de 23,5% na injeção de recursos na economia em comparação com o ano anterior. Esses números demonstram a importância do BNB para o desenvolvimento da região nordeste do Brasil e o compromisso da instituição em impulsionar o crescimento econômico da região.
“Nós conseguimos alocar um volume maior com a mesma estrutura. Para isso, revisamos processos com o objetivo de sermos mais eficientes. Mostra disso é que a nossa rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido de 2022 foi de 24,4%, superior à média do mesmo indicador de rentabilidade dos maiores bancos do país, que ficou abaixo de 17%”, exemplifica Gomes da Costa.
