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Um ponto de equilíbrio diferente – Por Luís Henrique Alencar

*Coluna por Luís Henrique Alencar, 16/06/2022

Que o ponto de equilíbrio é quando o lucro é igual a zero todo mundo já sabe, mas não é sobre esse ponto de equilíbrio que vamos conversar hoje. Para todo e qualquer negócio existe um tripé, por mais que não tenha percebido até então, que o sustenta. Os três alicerces desse tripé são: as pessoas, os processos e o dinheiro. Imagine que sua empresa está suspensa e suportada por esse tripé, se não houver equilíbrio, certamente, ela irá desmoronar, quebrar, falir.

No primeiro tripé, não por ordem de importância, estão as pessoas. A gestão de pessoas, área de extrema importância, diria que vital, não é tão valorizada em muitas empresas. Observa-se, somente a partir da última década, o entendimento, cursos sobre recursos humanos como fator crítico de sucesso, como estratégico. Com essa evolução, a área, em empresas mais estruturadas, deixa de se chamar recursos para se chamar desenvolvimento humano. Note: não é simplesmente uma mudança de nomenclatura, mas sim de compreensão da importância da área, das pessoas para a empresa. O desenvolvimento do indivíduo e do profissional passa a ser, também, responsabilidade da empresa.

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No segundo tripé estão os processos. Nele está a gestão do conhecimento! Toda e qualquer atividade desenvolvida na organização, por quem quer que seja, deve ser mapeada, descrita e colecionada, como forma de um manual. Sem dúvida, você já passou ou conhece algum empresário que ao perder um funcionário para a concorrência, por exemplo, passou por uma dificuldade absurda por não ter outro colaborador que “soubesse fazer” o que o ex-colega fazia. Essa situação não seria enfrentada se um manual com as atividades do colaborador tivesse escrito e, na substituição, o novato o estudasse. Além disso, com a chegada de um novo colaborador, há grandes chances desse processo ser melhorado. E se escrito, atualizado o manual, o conhecimento do novo colaborador, junto a melhoria no processo, fica na empresa.

No terceiro e último tripé está o dinheiro. Toda empresa precisa de dinheiro para sobreviver, para crescer e para ir para outro nível, isso é um fato. A gestão dos recursos financeiros é de extrema importância para qualquer negócio, de qualquer área de atuação e qualquer porte. As empresas que “dão passos maiores do que as pernas” correm o grande risco de “rasgarem suas calças”. Esse jargão é muito utilizado para descrever empresas com furos e necessidades de caixa, por pura falta de planejamento. A sazonalidade inerente a cada ramo ou região é perfeitamente planejada, por isso não é a grande causadora dos furos. A gestão financeira, principalmente, de caixa é primordial. Como costumo dizer, deve ser o café da manhã do empresário estudar o seu fluxo de caixa para que todas as decisões que serão tomadas durante o dia sejam conscientes e coerentes.

Por se tratar de um tripé, o equilíbrio deve reinar. A empresa que foca em um dos tripés deixa faltar nos demais e, num futuro próximo, sentirá a necessidade de reparar os danos, o que pode custar caro. Não adianta, por exemplo, dedicar-se somente as pessoas, ou só aos processos, ou só ao dinheiro, esse último é o foco da maioria. Uma hora a conta chega e precisa ser paga.

Por fim, eu te convido a refletir sobre o equilíbrio desse tripé. Pesquise nos grandes players do mundo como eles lidam com esse tripé. Garanto que em todas as empresas que pesquisar haverá um equilíbrio e, ao invés desse equilíbrio não deixar a empresa “cair” faz a empresa evoluir. É um ciclo, e um ciclo lucrativo.

**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do ENB

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