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Você arriscaria fazer uma viagem de carro mesmo sabendo que o medidor de combustível está quebrado?- Por Luís Henrique Alencar

*Coluna por Luís Henrique Alencar, 02/06/2022

Imagine que nos conhecemos pessoalmente e eu te convido para uma viagem, para uma viagem de pelo menos 500 km de distância. Logo após o convite aceito acrescento: “o medidor de combustível do carro que vamos quebrou”. Mesmo assim, você toparia ir para tal destino comigo? Se você tem um “pingo e juízo”, jamais toparia uma viagem com essas condições, principalmente por ser uma viagem longa.

No último mês, quando ministrava um curso, conversei com diversos empresários do Brasil inteiro e me espantou a quantidade deles que gere seus negócios sem qualquer tipo de informação, apenas baseado no feeling. Embora compreenda que o feeling seja aguçado, treinado, ao longo do tempo, somente ele não gabarita ninguém a ser gestor, a tomar decisões assertivas.

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O processo de tomada de decisão tem cinco etapas principais, as quais são:

  1. Identificar qual o problema a ser resolvido
  2. Avaliar a situação atual
  3. Coletar informações sobre o assunto
  4. Definir quais objetivos para a resolução do problema
  5. Decidir

Das cinco etapas apresentadas, note, duas delas falam de informações. Uma avaliar a situação atual e a outra coletar informações sobre o assunto. Deter informação, tê-la a disposição, facilita e norteia o tomador de decisão. Propicia uma tomada de decisão mais assertiva, segura, firme.

Bem, já compreendemos a importância de ter a informação para gerir e tomar decisões. A pergunta que eu faço é: como é possível, mesmo em no mundo conectado que vivemos, tocar uma empresa sem dominar suas informações?

Para a grande maioria, o sucesso da empresa é medido pelo dinheiro, e isso não é uma crítica. É um fato e, acredito, é um dos medidores de sucesso. Dito isso, pergunto novamente: como empresas sobrevivem no mercado por 10, 20, 30 anos sem seus tomadores de decisão terem acesso as informações da empresa? Para esses casos, só há uma justificativa, a meu ver, o negócio é tão bom que a geração de caixa dá a falsa sensação de que não é necessário olhar relatórios. Ora, e será que esses gestores não percebem que o negócio pode ser melhor ainda se analisado, por exemplo, o custo unitário ao invés do custo total, o fluxo de caixa projetado ao invés das contas do dia versus saldo bancário?

A grande provocação da coluna de hoje é: se eu não faria uma viagem com o medidor de combustível do meu carro quebrado porque não seria possível saber a hora de abastecer, ou seja, a hora de parar, de repensar, de decidir, por que, então, a maioria dos empresários, gestores, tomadores de decisão fazem a longa viagem que é empreender sem essas informações?

A partir do objetivo maior de empresa, transforme os objetivos de cada área, de cada núcleo, de cada pessoa. Só assim conseguirá saber se sua empresa tem as ferramentas necessárias para tomar o rumo certo e chegar ao destino desejado.

**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do ENB

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