O fortalecimento da matriz energética de baixo carbono no Estado é um dos objetivos firmados no decreto estadual que institui o Plano Estadual de Transição Energética Justa – Ceará Verde.
A assinatura contou com a participação de Paloma Anós Casero, diretora do Banco Mundial, instituição que será parceira na assistência técnica para o desenvolvimento e produção de hidrogênio verde no estado. Segundo a governadora Izolda Cela, o Ceará está se preparando para a descarbonização da sua economia como instrumento de desenvolvimento social, econômico e ambiental.
“O documento vai nos permitir criar toda uma ambiência favorável para atrair novos investimentos e financiamentos nesta área. Inclusive, já estamos em tratativas com o Banco Mundial para parceria de assistência técnica com a instituição na área de energia limpa”, disse a governadora cearense.
O secretário Executivo de Regionalização e Modernização da Casa Civil, Célio Fernando, destacou que o interesse do Banco Mundial é legitimado porque reconhece projetos de Estado desenvolvidos, como O Ceará 2050, com diretrizes, objetivos, metas dentro de um planejamento estratégico estadual de longo prazo, além dos compromissos internacionais já assumidos pelo Estado do Ceará.
“O Ceará apoia o Pacto Global; é signatário dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS); aceita as diretrizes internacionais estabelecidas pelo Acordo de Paris e pela Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP26). O nosso Estado está dentro dessa estratégia global, climática, que fala de uma ética global. Estamos aqui para atender não só ao Ceará e seu desenvolvimento sustentável, que fala da economia, fala do meio ambiente, fala também das questões sociais, por isso a nossa transição energética é justa”, pontuou o Fernando.
