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Economia: IPCA foi de 1,06% em abril

(Foto: Tiger Lily/Pexels)

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril foi 1,06% e ficou 0,56 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de março (1,62%). Foi a maior variação para um mês de abril desde 1996 (1,26%).

No ano, o IPCA acumula alta de 4,29% e, nos últimos 12 meses, de 12,13%, acima dos 11,30% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.

Em abril de 2021, a variação havia sido de 0,31%.

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Oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em abril. A maior variação (2,06%) e o maior impacto (0,43 p.p.) vieram de Alimentação e bebidas. Na sequência, vieram os Transportes (1,91% e 0,42 p.p. de impacto). Juntos, os dois grupos contribuíram com cerca de 80% do IPCA de abril. Além deles, houve aceleração em Saúde e cuidados pessoais (1,77%) e Artigos de residência (1,53%). O único grupo em queda foi Habitação (-1,14%). Os demais ficaram entre 0,06% de Educação e 1,26% de Vestuário.

O resultado do grupo Alimentação e bebidas(2,06%) decorre principalmente da alta observada nos preços dos alimentos para consumo no domicílio (2,59%). A maior contribuição (0,07 p.p.) dentro do grupo veio do leite longa vida, cujos preços subiram 10,31% em abril. Além disso, foram registradas altas em diversos outros componentes importantes da cesta de consumo dos brasileiros, como a batata-inglesa (18,28%), o tomate (10,18%), o óleo de soja (8,24%), o pão francês (4,52%) e as carnes (1,02%).

Na alimentação fora do domicílio (0,62%), a refeição subiu 0,42%, após registrar alta de 0,60% em março. Já o lanche acelerou em abril, com alta de 0,98% frente ao 0,76% observado no mês anterior.

No grupo Transportes (1,91%), a alta foi influenciada principalmente pelo preço dos combustíveis (3,20% e 0,25 p.p.). A gasolinasubiu 2,48% e exerceu impacto de 0,17 p.p. no índice do mês. Houve altas também nos preços do etanol (8,44%), óleo diesel (4,74%) e gás veicular (0,24%).

Nos transportes públicos, a variação positiva do subitem táxi (9,16%) é decorrente dos reajustes de 41,51% nas tarifas em São Paulo (38,76%), a partir de 2 de abril, e de 14,10% nas tarifas em Fortaleza (8,46%), a partir de 12 de abril. A alta do metrô (3,64%) reflete o reajuste de 12,07% no Rio de Janeiro (11,21%), com vigência a partir de 2 de abril.

A variação de 0,42% em ônibus urbano deve-se aos reajustes nos preços das passagens em três áreas de abrangência do índice: Belém (9,89%) reajuste de 11,11%, a partir de 28 de março; Curitiba (1,66%) reajuste de 22,23%, a partir de 1º de março e São Luís (0,26%) reajuste de 5,40%, em vigor desde 27 de fevereiro.

O subitem ônibus intermunicipal (0,28%) subiu por conta dos reajustes aplicados em três áreas de abrangência do índice: Campo Grande(2,52%) reajuste de 10,06%, a partir de 1º de abril; Porto Alegre (1,24%) reajuste de 7,33%, a partir de 14 de abril; Curitiba (0,64%) reajuste de 5,56%, em vigor desde 15 de março.

Ainda em Transportes, destacam-se as altas das passagens aéreas (9,48%), do transporte por aplicativo (4,09%) e do seguro voluntário de veículo (3,31%). Os automóveis novos (0,44%) e as motocicletas (1,02%) seguem em alta, enquanto os automóveis usados (-0,47%) registraram queda após 21 meses seguidos de alta.

A aceleração do grupo Saúde e cuidados pessoais (1,77%) decorre principalmente da alta nos preços dos produtos farmacêuticos(6,13%), que contribuíram com 0,19 p.p. no índice geral. No dia 1º de abril, foi autorizado o reajuste de até 10,89% no preço dos medicamentos, dependendo da classe terapêutica.

As maiores variações vieram dos remédios hormonais (7,96%) e hipotensores e hipocolesterolêmicos (6,81%). Além disso, houve alta também nos produtos de higiene pessoal (0,85%), com impacto de 0,03 p.p. O plano de saúde (-0,69%) segue com variação negativa, refletindo o reajuste negativo de -8,19% aplicado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) no ano passado.

Outro grupo a acelerar em abril foi Artigos de residência, com alta de 1,53%, frente à variação de 0,57% no mês anterior. Os destaques foram os eletrodomésticos e equipamentos (2,25%), mobiliário (1,60%) e TV, som e informática(1,53%).

Habitação foi o único grupo com variação negativa (-1,14%), puxado pela queda nos preços da energia elétrica (-6,27%). A partir de 16 de abril, passou a vigorar a bandeira tarifária verde, sem cobrança extra na conta de luz. Desde setembro do ano passado, estava em vigor a bandeira de Escassez Hídrica, que acrescentava R$14,20 a cada 100Kwh consumidos.

A informação é do IBGE

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