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Cartórios registram o maior número de mães solos no Brasil desde 2018, diz Arpen-Brasil

Central das Certidões

Nos quatro primeiros meses de 2022, mais de 55 mil crianças foram registradas somente em nome da mãe. Desde 2012, Reconhecimento de Paternidade pode ser feito direto em Cartório.

Dados inéditos pesquisados pelos Cartórios de Registro Civil do Brasil indicam que nos quatro primeiros meses deste ano foram registradas 56.931 crianças somente com o nome materno, o maior número absoluto e percentual para o mesmo período desde 2018.

Os dados ganham ainda mais destaque quando se observa que 2022 registrou o menor número de nascimentos para o período, totalizando 858.108 recém-nascidos, ou seja, 6,6% do total de recém-nascidos no país tem apenas o nome da mãe em sua certidão de nascimento. Comparado ao mesmo período de 2018, quando nasceram 954.923 crianças e 51.177 delas foram registradas somente com o nome materno, o número de mães solos cresceu 5.754 registros, o que equivale a um aumento de 1,3%.

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Os dados estão disponíveis no novo módulo do Portal da Transparência do Registro Civil, denominado Pais Ausentes, lançado no mês de março, e que integra a plataforma nacional, administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), que reúne as informações referentes aos nascimentos, casamentos e óbitos registrados nos 7.654 Cartórios de Registro Civil do Brasil, presentes em todos os municípios e distritos do país.

Na série histórica dos quatro primeiros meses do ano, o número de mães solos em 2022 só esteve próximo ao verificado em 2019, quando foram registrados 56.399 recém-nascidos somente em nome da mãe no período, diante de um total de 982.464 nascimentos, quase 125 mil registros a mais do que o tal de nascimentos deste ano. Já em 2020 foram 52.171 crianças registradas somente em nome da mãe, enquanto que em 2021 este número totalizou 53.910 nascimentos.

“O Cartório de Registro Civil é a base de informações da sociedade brasileira, uma vez que registra os atos vitais de cidadania, como nascimentos, casamentos e óbitos”, destaca Gustavo Renato Fiscarelli, presidente da Arpen-Brasil. “O crescimento do número de mães que registram os filhos apenas em seu nome mostra o quanto ainda é necessário um trabalho de conscientização dos pais, que são igualmente responsáveis pela criação de seus filhos, tanto no que se refere ao amor, como também às responsabilidades”, aponta.

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