ABDI participa de debate no Senado sobre regulação da Inteligência Artificial

Foto: Divulgação ABDI

“Inteligência Artificial é conectividade, automação, redução de custos e serviços mais eficientes para a população. Trata-se de uma tecnologia de relevância estratégica para o desenvolvimento do Brasil”. A afirmação foi feita por Bruno Jorge, gerente da Unidade de Difusão de Tecnologias da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) durante audiência pública que discutiu na sexta-feira (29/04), no Senado, os impactos da Inteligência Artificial para a sociedade.

De acordo com Bruno Jorge, as estratégias dos outros países para a Inteligência Artificial combinam fortes incentivos ao uso da tecnologia e regulamentação detalhada. “As leis de IA nos Estados Unidos, por exemplo, somam mais de 1000 páginas. É uma tecnologia que abrange diversos setores. Mas, para isso é fundamental encontrar o equilíbrio entre inovação e regulamentação”, explicou.

A audiência que discutiu os Impactos da IA integra uma série de 12 painéis, que serão discutidos em quatro eixos, promovida pela comissão de juristas formada no Senado, para elaborar uma proposta legislativa sobre a Inteligência Artificial no Brasil.

No debate de sexta-feira, o gerente da ABDI destacou alguns dos benefícios que a IA pode trazer para a população, como a maior eficiência nos serviços urbanos e melhoria da segurança pública. Para o setor produtivo, a aplicação de IA pode reduzir tempo e custos de produção, além de gerar novos modelos de negócios. No entanto, segundo ele, será necessário investir na formação de profissionais. “Encontrar profissionais capacitados é um dos maiores desafios quando o assunto é a implementação de tecnologias emergentes”, destaca.

De acordo com Bruno, a missão da ABDI na adoção de tecnologias, como Inteligência Artificial, é viabilizar arranjos e mecanismos que possibilitem a capacitação não só de gestores e servidores mas da sociedade como um todo.

Nesse sentido, a ABDI lançou em fevereiro deste ano um projeto de capacitação e mentoria em Inteligência Artificial. O projeto foi lançado em paceria com o Instituto de Inteligência Artificial Aplicada (I2A2) e tem como objetivo criar multiplicadores de conhecimento sobre o assunto.

Além do projeto habilitador, a ABDI difunde o uso de IA em vários projetos como nos sandbox de cidades inteligentes – que delimitam uma área livre de regulamentação para testar as tecnologias em ambiente urbano; no agronegócio, com projetos que aplicam tecnologias da indústria 4.0 na produção rural; nos testbeds industriais; e também, por meio de editais, que premiam ações que usam tecnologias inovadoras no setor produtivo.

“Projetos-piloto, sandbox e testbeds devem ser discutidos e previstos na regulação. As pessoas se capacitam com a prática e é a prática que define os padrões que devem orientar a regulação. A ABDI trabalha nesse sentido”, concluiu.  

Perdeu a discussão? Acesse:

https://youtu.be/xmXU3npvQOs

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