Tecnologias reforçam segurança e fintechs ampliam serviços

Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA),
Infraestrutura em nuvem e solução Bank as a Service permitem que as startups financeiras mantenham o foco no negócio. (Foto: Ivan Samkov/Pexels)

O número de startups financeiras no Brasil cresceu 56% no último ano, de acordo com dados do FinTech Report 2021, do Distrito, somando mais de 1150 negócios. Esse crescimento só é possível porque há soluções tecnológicas que facilitam a operação desses negócios, trazendo qualidade e eficiência aos serviços oferecidos e contribuindo para a inovação no setor. A tecnologia também é o que garante a segurança, fator essencial no mercado financeiro e  que reflete na conquista de novos clientes. A confiança nas fintechs alcançou o patamar de 80% entre os jovens de 18 a 24 anos em 2021, de acordo com um estudo da Federação Brasileira de Bancos.

“Diversas tecnologias vêm permitindo a evolução do setor como um todo, mas acredito que a maior impulsionadora das fintechs, hoje, é a cloud. É uma tecnologia que possibilita às startups mais estrutura para crescimento e capacidade para chegarem no mercado com certa robustez, proporcionando uma infraestrutura que até alguns anos atrás era inimaginável para estas empresas”, explica Adriane Rêgo, vice-diretora da vertical fintechs da Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE) e diretora Comercial e de Produtos na RTM. “Além disso, a cloud parte do princípio de algo que pode ser compartilhado, logo, as fintechs não têm que arcar com seu custo sozinhas. Para empresas menores, é um grande facilitador”.

O futuro está na nuvem 

Hoje as fintechs podem operar em uma nuvem segura, arquitetada de acordo com as soluções que elas propõem aos clientes, sem precisar investir na construção de uma infraestrutura própria. É assim que a RTM, principal hub integrador do mercado financeiro no Brasil, tem contribuído para a expansão do setor. A empresa, que tem como sócias a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), responsável por representar as instituições financeiras, e a bolsa de valores brasileira (B3), reúne mais de 650 instituições e provedores de informações e serviços, facilitando a operação e a comunicação entre os players.

A solução oferecida pela companhia, o RTM Cloud Link, permite que as empresas acessem nuvens públicas, como AWS e Microsoft Azure, sem necessidade de passar pela internet. Dessa forma, a conexão ganha em disponibilidade, segurança e confiabilidade. É o caso da startup Celcoin, pioneira em Open Finance, que utilizou a solução para viabilizar aos clientes a realização de saques e depósitos em qualquer lugar do Brasil, por meio do acesso à rede Banco24Horas.

Para colocar o projeto em prática, a startup precisava de conectividade redundante com a Tecban, um dos provedores que está na rede privada da RTM e a terceira maior empresa mundial em número de caixas eletrônicos entre as redes independentes de autoatendimento, segundo um estudo divulgado pela RBR em setembro de 2021. Utilizando a conexão via RTM Cloud Link, a fintech conseguiu atender a todos os requisitos regulatórios do setor, com os links exigidos nos dois data centers da empresa, um localizado no Rio de Janeiro e outro em São Paulo. “A gente não precisou configurar nada praticamente, apenas a VPN da Azure. Toda a configuração para comunicação com a Tecban foi feita pela RTM”, explicou Rodrigo Moraes, arquiteto de nuvem e co-fundador da Celcoin, que tem na carteira mais de 20 bancos, oito empresas com capital aberto e dezenas de fintechs, além de corretoras, programas de fidelidade e operadoras de telefonia.

A solução da RTM permite estabelecer a conexão com as nuvens com segurança, alta disponibilidade e confiabilidade. “Montamos uma estrutura para permitir que essas fintechs, que hoje estão hospedadas em nuvens públicas, possam chegar na nuvem privada com toda a segurança que o mercado financeiro exige. No caso da Celcoin, realizamos esse serviço de conexão para trazer o usuário de uma nuvem pública para uma estrutura privada de forma protegida e a um custo mais competitivo”, explica André Mello, CEO da RTM.

Tecnologia de Bank as a Service (BaaS) agiliza lançamento de novas soluções

A agilidade na implantação de sistemas é outro ponto importante quando o foco é tecnologia para fintechs. De olho nas oportunidades impulsionadas pelas mudanças no setor financeiro, como o Open Banking, por exemplo, essas startups devem trazer uma nova gama de ofertas e serviços para o mercado. A mudança vai incentivar a criação de produtos nichados, como pagamento automatizado e controle de fluxo de caixa mais preciso em um ambiente 100% digital. Mas, para que possam acompanhar a dinâmica ágil do mercado financeiro, essas empresas precisam contar com sistemas de implantação rápida e versátil. A Cashway, techfin com sede em Florianópolis/SC, oferece uma solução completa de gerenciamento bancário e estrutura de Banking as a Service (BaaS), com mobile banking e internet banking, sem precisar desenvolver um sistema próprio, agilizando o lançamento de soluções digitais em relação às instituições financeiras tradicionais. “A implementação do sistema pode ser feita em poucos dias e uma das principais vantagens está no modelo de contratação por meio de franquia de serviços: solução para que as fintechs tenham à disposição todos os módulos de um sistema, sem a necessidade de grandes investimentos”, explica Felipe Santiago, CEO da Cashway.

Tecnologia garante também agilidade na adequação à regulamentação 

Um dos focos do sistema da CashWay é oferecer o core bancário dentro de todas as normas do Banco Central, permitindo que a fintech foque na tecnologia que desenvolve, sem se preocupar com adequações regulatórias. “A solução está 100% adequada à resolução 4.893 do Banco Central do Brasil, que regula todos os aspectos ligados à segurança cibernética das Instituições Financeiras. A infraestrutura robusta, com acesso por VPN (rede privada virtual), autenticação de dois fatores e política de backup redundante, permite o crescimento da fintech sem que ela precise focar nisso”, explica Felipe.

“Um outro ponto importante de destacar é o impulso vindo da própria legislação. Hoje, o Banco Central do Brasil é um dos grandes responsáveis por permitir a entrada e participação destas startups em diversos mercados”, complementa Adriane Rêgo, vice-diretora da vertical fintechs da Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE) e diretora Comercial e de Produtos na RTM.

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