Atualmente, o Ceará está entre os estados brasileiros com o maior número de investimentos de grandes empresas internacionais que estão focados no desenvolvimento do Hidrogênio Verde. De acordo com informações divulgadas pelo Diário do Nordeste, o projeto do parque eólico Asa Branca, primeiro parque eólico “offshore” no Brasil, está em análise no Ibama.
O parque prevê a instalação de 10 módulos, cada um com 72 turbinas de 15 MegaWhats, que serão fornecidas pela Vestas, que já as fabrica na Dinamarca, ou pela GE ou pela Siemens, que certamente, na época da implantação do empreendimento, as estarão fabricando, também. A previsão é de que esse projeto seja localizado dentro do mar dos municípios cearenses de Amontada, Itarema e Acaraú.
A publicação informa ainda que, desde que se cumpram as normas vigentes, o Ceará pode ser o destaque brasileiro entre os estados, podendo se transformar na Arábia Saudita do Hidrogênio Verde pelo menor custo global. Esse grande potencial se dá à localização do estado e à grande força dos ventos oceanicos que atingem a região.
A matéria informa ainda que o apoio dos governos estaduais e do governo federal são fundamentais para a aprovação dos projetos de eólicas ‘offshore’, que estão tramitando com base nas normas gerais aplicáveis a essa espécie. O Hidrogênio Verde depende de energia elétrica limpa em grande escala, que será viabilizada com a eólica ‘offshore’ acima de 1 mil MW, que permitirá vender 300 MW o ano todo como energia firme em contratos por quantidade, cujo preço viabilizará a eólica ‘offshore’.
