Em novembro de 2021, 86% dos pequenos negócios já utilizavam o pix como modalidade para pagamento. Esse dado foi verificado na 13ª Pesquisa de Impacto da Pandemia do Coronavírus nos Pequenos Negócio, realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O número é nove pontos percentuais superior ao detectado na edição anterior da pesquisa realizada em setembro, quando 77% dos entrevistados em todo o país afirmaram ter aderido ao Pix como forma de pagamento.
Ainda segundo a pesquisa sobre o Pix, quando dividido por porte, os microempreendedores individuais (MEI) estão um pouco à frente dos donos de micro e pequenas empresas. Entre o primeiro grupo, 87% já fizeram a adesão, contra 85% do segundo.
O presidente do Sebrae, Carlos Melles, explica que os pequenos negócios estão cada vez mais digitalizados e abertos às inovações. “O Pix foi muito bem aceito pelos brasileiros, e os empreendedores, mesmo os que estão à frente de negócios mais simples, perceberam isso e estão se modernizando”, explica Melles.
Em relação as atividades mapeadas pela pesquisa, estão empatadas, em primeiro lugar, entre as que mais utilizam o Pix, as academias e os serviços de alimentação, com 94% dos empreendedores aceitando essa modalidade, seguidas pelas oficinas e empresas ligadas à beleza, com 93%. As atividades que menos aderiram foram as ligadas aos serviços empresariais (71%) e energia (79%).
O PIX é uma forma de pagamento assim como TED, DOC, boletos e transferências, a grande diferença está na praticidade, pois com o Pix é possível realizar essas transações a qualquer momento, pois está disponível 24horas por dia, incluindo finais de semana e feriados ou seja todos os dias do ano.
Além disso em apenas 10 segundos é possível concluir uma operação financeira. Desde que ele foi criado, há pouco mais de um ano, já foram realizadas mais de 1,2 bilhão de transações que movimentaram R$ 623 bilhões, de acordo com o Banco Central.