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Shoppings em declínio – Por Jackson Pereira Jr.

Noticias de negocios empresas

*Coluna de Jackson Pereira Jr. – 08/01/22

Os shoppings começaram a existir no início do século 20, mas o conceito decolou após a Segunda Guerra Mundial, quando a vida suburbana se consolidou e a demanda por um destino de compras local registrou um aumentou substancial. As lojas de departamento começaram a ancorar centros comerciais e começaram a surgir em todo o país. Depois veio a Internet, as pessoas começaram a comprar online e, mais importante, a fazer transações online, e a necessidade de grandes centros comerciais tornou-se menos apelativa. Agora, o fim da pandemia, o varejo físico está em alta novamente. Houve um aumento geral na demanda por imóveis de varejo, mas o que está acontecendo com os shoppings?

Shoppings das classes A e B na liderança

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Conforme matéria publicada pela Forbes americana, a visão geral agora é que os shoppings estão em declínio. Em muitos aspectos, isso é verdade, mas seria melhor descrevê-lo como uma reforma. No Relatório de Recuperação de Varejo da JLL divulgado no início deste mês, o varejo autônomo tem uma taxa de vacância de 2,9%. Em comparação, a vacância do shopping continua a aumentar e atualmente está em 7,2%, um aumento de 155 pontos-base em relação ao primeiro trimestre de 2018.

Entre os shoppings, é essencial comparar a diferença no desempenho da classe. Os shoppings classe A sentam com 4,8%, classe B com 7,1% e classe C com 12,4%. A disparidade entre eles aumentou significativamente ao longo dos anos, com a mudança mais significativa ocorrendo durante a pandemia. As classes A e C estão atualmente separadas por 790 pontos-base, acima dos 490 do final de 2019.

Essa disparidade provavelmente continuará a crescer ao longo dos anos, e os shoppings da classe C serão forçados a sair do mercado ou reformados e atualizados para uma classe superior. Dito isso, é mais fácil atualizar um Classe B para Classe A. As construções de Classe C geralmente são mais desafiadoras quanto mais antigo o edifício e pior o local. É possível que mais empresas como a Amazon comprem esses imóveis e os convertam em depósitos, o que já está acontecendo.

Fim de Ano

As festas no fim do ano deram um bom alívio para os lojistas. Mas, isso não basta. O desafio é saber como será o comportamento do consumidor nos próximos meses de incertezas quando uma nova onda de contaminações pela Covid-19 está por vir, ou não. Outro ponto é a inflação e a queda no poder de compra da população nos últimos dois anos.

Vamos torcer que aconteça a recuperação da economia, geração de renda e empregos.

*Jackson Pereira Jr. é consultor na área de relacionamento institucional e empreendedor nos setores de tecnologia, comunicação e finanças.** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal.

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