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Vendas de cimento são afetadas pela inflação e alta do desemprego

Segundo os dados do Sindicato, em abril o setor registrou uma alta de 20,8%, ou seja, até novembro houve uma queda de 34% no acumulado do ano. Foto de Rodolfo Quirós no Pexels
Segundo os dados do Sindicato, em abril o setor registrou uma alta de 20,8%, ou seja, até novembro houve uma queda de 34% no acumulado do ano. Foto de Rodolfo Quirós no Pexels

As vendas de cimento no Brasil no acumulado do ano continuam registrando alta. No entanto, a menor renda proveniente do alto desemprego, o endividamento das famílias e a inflação em alta afetaram o resultado do setor em novembro. Prova disso é que o crescimento na variação acumulada pelo setor vem diminuindo a cada mês.

De acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC), o volume de vendas em novembro totalizou 5,4 milhões de toneladas, um crescimento de 1,8% em relação ao mesmo mês de 2020. No acumulado do ano (janeiro a novembro), os números também foram positivos, alcançando 60 milhões de toneladas, aumento de 7% comparado ao mesmo período do ano passado.

Segundo os dados do Sindicato, em abril o setor registrou uma alta de 20,8%, ou seja, até novembro houve uma queda de 34% no acumulado do ano. O esgotamento da poupança e das reservas pessoais, somadas as quedas dos índices de confiança do consumidor, do empresariado e o endividamento das famílias de baixa renda foram causas apontadas pelo SNIC para esse resultado.

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As fortes chuvas dos últimos meses e o fraco desempenho das lojas de materiais de construção também afetaram de modo significativo a indústria do cimento. A região Nordeste, onde se registrou um bom desempenho no primeiro semestre, principalmente devido ao auxílio emergencial, foi diretamente impactada apresentando em novembro uma queda de 4,2%.

A expectativa é de haja retomada do consumo de cimento com o retorno da ajuda financeira, agora por meio do Auxílio Brasil. Nesta região, 44% da população vive com menos de R$ 420 por mês e em função desse cenário de retração da economia seu poder de compra caiu drasticamente.

Paulo Camilo Penna, presidente do Sindicato, informa que a combinação de renda menor e inflação maior é maléfica para a população, que sofre com o endividamento, passando a focar suas despesas em bens essenciais, sobrando menos recursos para outras despesas. “O setor do cimento segue altamente impactado por condições adversas relacionadas aos custos de insumos, e de logística, entre outros, devendo sofrer ainda mais com resultados financeiros apertados”, avalia.

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