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Tarifa de energia elétrica mais alta requer medidas de economia em condomínios

Administradores e moradores podem ajudar a conter os gastos diante das contas mais altas, esclarece Marcus Melo, presidente da Adconce. Investir em equipamentos tecnológicos pode ser um bom recurso para diminuir as despesas. (Foto: Rodolfo Clix/Pexels)

Até o próximo dia 30 de abril de 2022 estará em vigor, em todo o país, a bandeira escassez hídrica – a mais alta do sistema – para as tarifas de energia elétrica. Isso significa que todos os consumidores, residenciais e comerciais, continuarão pagando uma taxa de R$ 14,20 a cada 100 kWh gastos – quantia que, por sinal, já vem sendo cobrada pelas distribuidoras de energia desde o dia 1º de setembro. Também para os condomínios, a tarifa mais alta traz grandes impactos no orçamento: em 2021, a tarifa de energia elétrica subiu quase 25%, de acordo com levantamentos do IBGE. Por isso, é importante adotar medidas que ajudem a economizar e a conter os gastos.

Marcus Melo, presidente da Associação das Administradoras de Condomínios do Estado do Ceará (Adconce).

“A gestão condominial diariamente tem que observar a redução de custos na sua taxa de condomínio, e a energia elétrica é um dos pontos principais para se fazer essa diminuição de custos, principalmente agora, em que estamos passando por uma crise hídrica, quando está sendo cobrada a bandeira mais cara. Recomendamos que os síndicos e administradores de condomínios façam diariamente o controle do consumo, por meio da verificação do medidor, pois só assim será possível reduzir o consumo”, recomenda Marcus Melo, presidente da Associação das Administradoras de Condomínios do Estado do Ceará (Adconce).

Entre as ações que o condomínio pode aplicar estão a revisão periódica das instalações elétricas e dos equipamentos utilizados, por exemplo, nas áreas comuns. Acabar com os chamados pontos de fuga de energia é uma medida básica para evitar que a conta suba muito, reforça Marcus Melo.

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No entanto, os moradores também podem ajudar o condomínio a gastar menos, incentivando a instalação de sensores de presença e de lâmpadas de LED, em substituição às incandescentes, e utilizando os elevadores de forma correta, acrescenta Marcus Melo. “Os moradores devem utilizar de forma correta todos os equipamentos e espaços do condomínio, ou seja, os salões de festas, as quadras esportivas, o salão gourmet, entre outros, e principalmente os elevadores, que são um dos principais pontos de consumo de energia dentro do condomínio”, ressalta o presidente da Adconce.

Tecnologia

No dia a dia do condomínio, os recursos tecnológicos podem ser um importante aliado de síndicos e funcionários na economia de energia elétrica. “Geralmente, os condomínios já possuem alguns mecanismos para a economia de energia, como o sensor de presença. Mas, em momentos mais críticos como este, a gente sugere que o condomínio faça a instalação de temporizadores, para que a gente consiga ter um controle maior da energia. Geralmente esses temporizadores são programados para que as luzes das áreas comuns sejam ligadas automaticamente às 18 horas e desligadas às 5 horas. Assim não existe a dependência de uma pessoa para ligar e desligar, o que traz uma certa economia”, recomenda Wlairton Santos Andrade, gerente Geral da Viper Condomínios.

Investir em placas solares também pode trazer um bom retorno na conta de energia elétrica para o condomínio. “Esse sistema vem sendo bem difundido nos condomínios em geral. Alguns condomínios nossos já possuem esses sistemas para as áreas comuns, temos visto que esse mercado vem crescendo bastante e é uma tendência muito forte. Antes, esses sistemas eram voltados para condomínios maiores, mas hoje os condomínios de menor porte estão procurando, porque trazem um retorno muito satisfatório a médio e longo prazo”, finaliza Andrade.

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