*Coluna Por Jackson Pereira Jr. – 22/11/2021
O Brasil é um país onde há predominância de empresas abertas e geridas por famílias. O levantamento mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), divulgado em 2020, revela que 90% das empresas no Brasil são familiares, representam 65% do Produto Interno Bruto (PIB) e empregam 75% da força de trabalho do país.
Nesse cenário, entender a governança familiar pode ser determinante para a sustentabilidade do negócio. Um dos pontos fundamentais é estabelecer bem os papéis de cada integrante, tanto na família quanto na empresa. “As esferas família e negócios devem ser mantidas separadas e sem que uma sobressaia à outra”, destaca a presidente do Conselho Empresarial de Recursos Humanos da Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas), Eliane Maria Ramos de Vasconcellos.
Segundo ela, implantar metodologias de governança em qualquer empresa pode ser um processo difícil. Mas os familiares apresentam um desafio ainda maior. “São muitos atores envolvidos. É preciso avaliar o desejo, a vontade e o envolvimento de cada membro da família no negócio para que seja possível implantar a governança”, explica.
A aplicação das metodologias que formam a governança inclui definir os valores da família e da empresa, administrar possíveis conflitos familiares, formalizar todos os processos e organizar a documentação. A implantação de uma gestão profissional pode se traduzir em resultados e na perenidade da empresa.
“Motivação é aquilo que te faz começar. Hábito é aquilo que te faz continuar.” – Jim Ryun.
