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Um Olhar Sobre as Profissões com Aletéia Lopes – Diretora Executiva da HerdArs

Neste domingo, 07 de novembro, o quadro Um Olhar Sobre as Profissões entrevista Aletéia Lopes, que é diretora da HerdArs, com 15 anos de experiência em projetos de Governança para Famílias Empresárias e formação de herdeiros/sucessores. A executiva também é escritora e mentora estratégica de executivos familiares e mediadora de conflitos.

Graduada em Serviço Social, com formação em Mentoring, Coaching, Constelação Sistêmica e Terapia Familiar, ela é membro do Instituto Brasileiro de Governança corporativa – IBGC/Ce, e diretora de Governança da Câmara de Comércio e Indústria Brasil e Alemanha no Ceará – CCIBAC.

Confira a entrevista:

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A sua área de atuação é em sucessão empresarial e formação de herdeiros. Por que escolheu essa área de atuação?

R: Acredito que foi uma construção ao longo do tempo. Iniciei minha carreira em 2004 na área da consultoria empresarial, atuando na área comportamental, e me inquietava quando percebia a interferência dos membros da família empresária em seus negócios de uma forma desorganizada e sem alinhamento. Então, fui buscar conhecimento na área da Governança Familiar através de cursos e eventos voltados para o assunto e desenvolvi uma metodologia própria de construção de acordos familiares, formação de Herdeiros e Sucessores, onde criei a HerdArs, a primeira Escola de Herdeiros da América Latina.

Como você enxerga a contribuição da sua área de atuação, tanto em relação ao viés social quanto econômico, para o nosso país?

R: A base de sustentação de um país é a geração de emprego e renda. No Brasil, temos uma grande concentração de empresas familiares consideradas as mais rentáveis, as melhores para se trabalhar, no entanto com baixa longevidade, que segundo pesquisas, duas causas são as principais razão do seu desaparecimento: brigas e conflitos familiares e falta de planejamento sucessório. Duas causas que podem ser combatidas com o desenvolvimento de projetos de Governança Familiar, capaz de profissionalizar a relação da família com o negócio. Portanto, é uma solução altamente estratégica para manter as empresas vivas, contribuindo para o desenvolvimento social e econômico do país

Existe alguma história sua interessante durante os anos de experiência da profissão, algo peculiar, memorável, engraçado ou inspirador, que queira compartilhar com os leitores do ENB?

R: Durante mais de 10 anos de experiência no atendimento às famílias empresárias, foram muitos os casos desafiadores e inspiradores, inclusive relatados nos meus dois livros publicados. No entanto, existe uma história que considero pitoresca, que foi tentar explicar para um fundador de empresa familiar extremamente simples e formado pela escola da vida como se daria um processo de Mentoria com ele. Resolvi usar uma fábula para explicar e no final da fábula eu dizia que ia “empurrar a vaquinha dele no precipício”. E ele me respondeu: pode jogar quantas vacas quiser porque eu tenho mais de 3 mil cabeças de gado na minha fazenda. E não contive a risada.

Como diretora executiva de uma empresa especializada em desenvolvimento de famílias empresárias, qual dica você dá para os empreendedores que estão começando no mercado?

R: Empreender no Brasil não é nada fácil, principalmente porque não existem incentivos para bons projetos. No entanto, o empreendedor precisa acreditar que é possível, basta se preparar na área que pretende atuar e ter uma fé inabalável de que a caminhada é longa, mas será próspera no futuro. É preciso ter uma visão sistêmica sem perder o foco, além de estar sempre se reinventando.

Quais foram suas principais conquistas nos últimos anos? Quais os projetos em andamento?

R: Minha maior conquista é o respeito dos meus clientes, além de estar construindo uma carreira sólida e me tornando referência no mercado de empresas familiares, na área de Governança Familiar e Formação de Herdeiros e Sucessores. Existem vários projetos em andamento, dentre eles, estou escrevendo meu terceiro livro e iniciando um quadro na TV Assembleia sobre Empresas Familiares, além de estar planejando novos projetos para as famílias empresárias que serão lançados em 2022.

Onde você se vê daqui a cinco ou dez anos? Quais os planos e expectativas

R: Provavelmente com produtos que me permitam morar em qualquer lugar do mundo, mas sem deixar de lado alguns atendimentos presenciais as famílias empresárias.

Como resumiria sua trajetória em uma frase?

R: Persista, insista e nunca desista! Com o sorriso no rosto e a certeza da sua caminhada no coração.

Quer deixar alguma mensagem para os leitores do ENB?

R: Se você faz parte de uma família empresária lembre-se da frase do Benjamin Franklin “Paz e harmonia é a verdadeira riqueza de uma família”. Portanto, a melhor hora de pensar em organizar a sua Governança e Sucessão é agora!

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