Empresas estão buscando iniciativas para fortalecer a suas agendas ESG (ambiental, social e governança), que são os três critérios que permitem medir os impactos sociais e ambientais de um investimento em uma empresa. O termo ESG é usado para descrever o quanto uma empresa procura reduzir danos ao meio ambiente, atuando de maneira sustentável, além de adotar as melhores práticas administrativas.
Diante desse cenário, o microcrédito aparece como uma oportunidade de investimento social, possui grande potencial de impacto. Essa modalidade de empréstimos de baixo valor a micro e pequenos empreendedores informais é uma importante ferramenta de inclusão a uma população que não possui acesso ao sistema financeiro tradicional. O investimento dos bancos tradicionais e das startups nessa modalidade de crédito está cada vez mais comum.
No mercado internacional, as startups de microcrédito já levantaram mais de US$ 4.4 milhões em investimento nos últimos cinco anos, segundo a CB Insights. No Brasil, o Distrito identificou 18 soluções atuando com microcrédito, que por sua vez receberam US$ 1.3 milhões de investimento desde 2019.
No país, as primeiras movimentações deste mercado começaram com entidades não governamentais, como ONGs e OSCIPs. Na última década, o mercado de microcrédito no Brasil apresentou uma evolução acelerada. Mesmo com esse crescimento, 84% dos microempreendedores nunca solicitou crédito para seus negócios.
As novas tecnologias possuem um importante papel no contexto das empresas, pois a partir delas é possível analisar melhor a realidade da população de baixa renda e os possíveis efeitos negativos que os empréstimos podem acarretar no bem-estar dos tomadores.
