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Magalu investe na contratação e capacitação de pessoas negras 

programa de trainee
O programa de trainees deste ano aceita candidatos formados entre dezembro de 2018 e dezembro de 2021, em qualquer curso superior. (Foto de August de Richelieu no Pexels)

No próximo domingo, 24 de outubro, o Magalu encerra as inscrições para seu programa de trainee 2022. A edição deste ano repete o formato do ano passado e aceitará apenas candidatos negros. O objetivo é dar continuidade ao projeto de diversidade racial nos cargos de liderança da companhia, recrutando universitários e recém-formados de todo Brasil, no início da vida profissional. 

O programa de trainees deste ano aceita candidatos formados entre dezembro de 2018 e dezembro de 2021, em qualquer curso superior. Fluência em língua inglesa e experiência profissional anterior não fazem parte dos pré-requisitos para a seleção. A idade e instituição de ensino dos candidatos não são critérios avaliados pelos recrutadores. Pessoas de todo o país podem participar, desde que tenham disponibilidade para se mudar para São Paulo, onde fica a sede da companhia. O selecionado de fora da cidade receberá auxílio mudança.

O processo seletivo é dividido em seis etapas. Primeiro, os inscritos fazem testes online. Em seguida, gravam um vídeo de apresentação profissional e são entrevistados por profissionais de gestão de pessoas. Aqueles que seguirem no processo são entrevistados por diretores de área e, depois, pela Diretoria Executiva. Os finalistas participarão de uma conversa com Frederico Trajano, CEO da empresa.

Há um ano, o Magalu lançou o primeiro trainee exclusivo para pessoas negras, com o objetivo de aumentar a representatividade de pretos e pardos em cargos de liderança (de gerência para cima). O programa de trainee foi escolhido por ser o caminho mais curto para formar líderes. Foram mais de 22.000 candidatos inscritos e ao final do processo, 19 trainees foram selecionados.

Paralelamente ao programa de trainees, a empresa desenvolveu uma série de ações para aumentar a diversidade nos cargos mais altos do Magalu. Uma delas foi o grupo de afinidade, formado por colaboradores negros. O grupo de afinidade funciona como uma consultoria interna, que ajuda a validar iniciativas, posicionamentos e políticas de inclusão da empresa. O grupo também sugere e critica iniciativas da empresa.

O departamento de gestão de pessoas estabeleceu metas de contratação de colaboradores negros para posições de liderança e definiu uma política de promoção de funcionários que incentiva a diversidade entre os cargos. A área também incorporou cotas em programas de capacitação, como o Luiza Code, que forma mulheres para a área de tecnologia. As primeiras turmas do curso tiveram 50% das vagas destinadas a mulheres negras e já certificou mais de 100 programadoras pretas e pardas em seis meses.

Uma das ações mais importantes para o avanço da diversidade no Magalu foi a realização do primeiro censo interno geral, que contou com a participação de 77% dos cerca de 40 000 funcionários.  O levantamento, inspirado no questionário do censo do IBGE, revelou o quadro étnico-racial da companhia. Anteriormente, a empresa estimava as informações, baseando-se em pesquisas qualitativas sobre diversidade, que não tinham caráter censitário, com foco na autodeclaração dos funcionários.

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