Empresa francesa confirma interesse em polo de hidrogênio do Ceará

Vários projetos começam a despontar no mundo e o Brasil tem capacidade para liderar esse novo mercado
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A Engie assinou com o governo do Ceará um memorando de entendimento para estudar o investimento na produção de hidrogênio verde no Porto de Pecém, que desenvolve em parceria com o estado um hub de projetos, com foco na exportação do combustível. 

Com a assinatura dos termo, a empresa francesa entra na disputa pelo futuro mercado de hidrogênio verde produzido no Brasil, ao lado de dezenas de companhias de diversos setores, como energia, mineração e petroquímica, que estão estão buscando espaço nos portos nacionais.

“O foco principal do projeto da francesa Engie é a produção em grande escala e a exportação do combustível do futuro. No entanto, a empresa também está avaliando o uso em mobilidade pesada, na indústria do aço, produção de químicos e mistura para as redes de transporte de gases”, informou o governo de Ceará, em nota.

Em Pecém, a empresa pretende começar com 100 MW a 150 MW de capacidade instalada de eletrólise, em até cinco anos. A meta global é chegar em 2030 com 4 GW de capacidade.

“Certamente esse é o primeiro passo de uma grande parceria com o Estado do Ceará. Na nossa visão, o hidrogênio é um vetor estratégico para a descarbonização, pois permite uma melhor integração das energias renováveis, além de ajudar a reduzir as emissões em setores difíceis de atingirem suas metas”, diz o vice-presidente executivo de Desenvolvimento de Negócios Globais da Engie Green Hydrogen, Raphael Barreau.

 

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