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Bolsa do Brasil cai 12% no ano enquanto pregões de Nova York sobem dois dígitos

De janeiro a setembro, o Ibovespa, índice de referência da Bolsa de Valores brasileira, caiu 6,75%. Se considerada a variação do dólar no período, a queda é aprofundada para 11,67%. Nos Estados Unidos, os três principais indicadores acumulam ganhos. Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq subiram 10,58%, 14,68% e 12,11%, respectivamente.

O desempenho brasileiro destoa do crescimento de outras Bolsas relevantes no continente americano. Ao norte, os índices S&P/TSX, do Canadá, e S&P BMV IPC, do México, avançaram 15,86% e 12,93%, enquanto ao sul, o índice Merval, da Argentina, entregou lucro de 28,70%.

No mesmo período, o índice Euro Stoxx 50, que reúne 50 ações de empresas com maior volume de negociação da Europa, avançou 7,85%. Também cresceram os índices de referência das Bolsas de Londres (8,16%), de Paris (11,16%) e de Frankfurt (4,74%).

Entre as Bolsas de economias desenvolvidas que estão fora da América do Norte e da Europa, o índice S&P/ASX 200, da Austrália, subiu 4,35%, enquanto o Nikkei, do Japão, recuou 0,57%. Todas as comparações consideram as cotações em dólar americano, com base em dados da Bloomberg.

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O pacote de estímulos mais significativo é o adotado pelo Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos), que ainda mantém compras mensais de ativos de US$ 120 bilhões (cerca de R$ 660 bilhões) enquanto segura uma taxa de juros básicos perto de zero. Com o dinheiro entrando nas Bolsas e a renda fixa pagando pouco, investidores formam tomados por um sentimento positivo em relação aos mercados de risco, mesmo em um mundo ainda em crise.

Os efeitos dessas políticas expansionistas sobre as economias em desenvolvimento não foram homogêneos. Entre os cinco grandes mercados emergentes quem formam o bloco denominado Brics, do qual o Brasil é parte, as Bolsas da Índia e da Rússia se valorizaram em 23,98% e 11,68%, respectivamente, enquanto a da África do Sul caiu 9,82%. A Bolsa de Xangai, a principal da China, recuou 5,42%, assim como houve retração de 10,12% no índice Hang Seng, referência para o mercado de Hong Kong, também na China.

Os riscos levam mais investidores a buscarem proteção no dólar e aumentam a pressão sobre o câmbio, enquanto a falta de chuvas amplia o custo de geração de energia, uma combinação que acelera ainda mais a inflação que já seria alta em um contexto de escassez global.

Fonte: MSN

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