Governo aprova isenção de imposto de importação de produtos para pessoas com deficiência 

O pedido apresentado inicialmente englobava cerca de 90 produtos – como cadeiras de rodas, computadores adaptados, impressoras de braille e software de conversão de voz, bengalas, óculos com lentes corretivas, escova de dente elétrica, mouse controlado pelo movimento dos lábios, entre outros equipamentos e dispositivos.
O pedido apresentado inicialmente englobava cerca de 90 produtos – como cadeiras de rodas, computadores adaptados, impressoras de braille e software de conversão de voz, bengalas, óculos com lentes corretivas, escova de dente elétrica, mouse controlado pelo movimento dos lábios, entre outros equipamentos e dispositivos.

O Governo aprovou, nesta segunda-feira, 20, a isenção de imposto de importação de medicamentos e produtos para pessoas com deficiência, e o anúncio chega às vésperas do Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência (21/09). A medida vale para alguns produtos que estavam na lista do pleito apresentada pela ONG Movimento Down, como alguns tipos de próteses, teclados adaptados e outros dispositivos de acessibilidade a computadores para pessoas com deficiência, inclusive visual. 

Esse é um pleito antigo do Movimento, que luta pela inclusão de pessoas com síndrome de Down e deficiência intelectual, realizado com o apoio do Cescon Barrieu Advogados e CJA Trade Law. “É uma grande conquista para a população que precisa desses equipamentos e medicamentos, e que vai ser beneficiada pela decisão, com acesso mais barato aos itens”, diz a diplomata e co-fundadora da ONG, Christiane Aquino.

O pedido apresentado inicialmente englobava cerca de 90 produtos – como cadeiras de rodas, computadores adaptados, impressoras de braile e software de conversão de voz, bengalas, óculos com lentes corretivas, escova de dente elétrica, mouse controlado pelo movimento dos lábios, entre outros equipamentos e dispositivos. O pleito visava a beneficiar mais de 45 milhões de pessoas (cerca de 25% dos brasileiros) que possuem algum tipo de deficiência, de acordo com o IBGE.

O pedido em nome da ONG foi enviado à Câmara de Comércio Exterior (Camex) em fevereiro de 2021. Segundo o advogado Luciano de Souza, especialista em Relações Governamentais, o texto solicita revisão de alíquota tarifária de importação de produtos, peças e acessórios de Tecnologia Assistiva e outros itens de acessibilidade para pessoas com deficiência. 

Também apresentava como base a falta de empresas no Brasil na fabricação de produtos para uso de pessoas com deficiência, falta de competitividade e baixa qualidade dos produtos, e pouco desenvolvimento de Tecnologia Assistiva (que inclui uma ampla gama de equipamentos necessários para promover acessibilidade).

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