ABEAR faz análise minuciosa da maior crise na história da aviação

O Panorama 2020 mostra que, apesar dos severos impactos da pandemia, as companhias aéreas nacionais mantiveram altos padrões de eficiência operacional no ano passado
O Panorama 2020 mostra que, apesar dos severos impactos da pandemia, as companhias aéreas nacionais mantiveram altos padrões de eficiência operacional no ano passado.

 Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) lançou nesta quinta-feira, 16, o Panorama 2020, publicação anual com dados e análises sobre a aviação comercial brasileira. A nona edição do estudo retrata minuciosamente a maior crise da história da aviação comercial brasileira, deflagrada pela pandemia da Covid-19.

O Panorama 2020 mostra que, apesar dos severos impactos da pandemia, as companhias aéreas nacionais mantiveram altos padrões de eficiência operacional no ano passado, por meio de índices de regularidade e pontualidade de voos em linha com anos anteriores e comparáveis aos resultados de empresas dos Estados Unidos, mercado de referência global.

O estudo também mostra o impacto sem precedentes na contribuição do transporte aéreo para o Produto Interno Bruto (PIB), arrecadação de tributos, geração de empregos e massa salarial do país. Como novidade, o Panorama agrega à lista de análises a comparação da quantidade de reclamações por passageiro transportado entre as empresas aéreas nacionais e as norte-americanas com operação no Brasil, sendo que esse indicador é muito superior entre as congêneres dos Estados Unidos.

As estatísticas da ICAO (ICAO, 2021) apuraram a queda do tráfego mundial de passageiros (RPK) em 2020 em relação ao ano anterior como equivalente a cerca de 70%, enquanto a diminuição do transporte de carga (FTK) como sendo menor do que 1%. 

Em relação ao fluxo de passageiros, doméstico mais internacional, as estatísticas do mercado estão em linha com os resultados globais. Entretanto, em relação ao setor de cargas, o mercado brasileiro apresentou uma retração próxima a 20% (carga paga mais correio). Em paralelo, é importante notar que grande parte da redução de carga aérea ocorreu entre as empresas brasileiras, enquanto as estrangeiras tiveram uma redução inferior a 5%. O estudo completo está disponível no site da ABEAR.

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