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Turismo nacional tem queda de 3,1% no primeiro semestre, apesar de junho registrar alta de 47,3%

Em junho, o setor faturou R$ 10,2 bilhões, representando uma alta de 47,3% na comparação com 2020. A despeito do número, o valor atual ainda é 26,3% menor do que o registrado no mesmo período de 2019, quando não havia pandemia.
Em junho, o setor faturou R$ 10,2 bilhões, representando uma alta de 47,3% na comparação com 2020. A despeito do número, o valor atual ainda é 26,3% menor do que o registrado no mesmo período de 2019, quando não havia pandemia.

O turismo nacional registrou queda de 3,1% e diminuição de R$ 1,9 bilhão no faturamento, nos primeiros seis meses do ano. Os dados são do levantamento do Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio/SP). 

Em junho, o setor faturou R$ 10,2 bilhões, representando uma alta de 47,3% na comparação com 2020. A despeito do número, o valor atual ainda é 26,3% menor do que o registrado no mesmo período de 2019, quando não havia pandemia.
 
No primeiro semestre, a atividade que mais contribuiu para a redução do faturamento foi o transporte aéreo. Com queda de 16,2%, pressionou em -4,23 pontos porcentuais (p.p.) o resultado geral. Já a variação positiva ficou por conta do transporte terrestre (intermunicipal, interestadual e internacional), que apresentou alta de 8,2% e 1,48 p.p. de impacto no desempenho geral.

As dificuldades do setor ficam ainda mais evidentes em comparação ao período pré-pandemia. Com o faturamento R$ 3,6 bilhões abaixo do registrado até então, cinco dos seis grupos analisados ainda estão no negativo e não se recuperaram totalmente. As maiores quedas foram observadas nos grupos transporte aéreo (45,2%), serviços de alojamento e alimentação (29,7%) e atividades culturais, recreativas e esportivas (25,3%).

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Para a presidente do Conselho de Turismo da Fecomércio/SP, Mariana Aldrigui, embora os números ainda sejam negativos, é perceptível a relevância do turismo doméstico de lazer se ampliando, de modo a compensar, ainda que discretamente, a demora no retorno de viagens de negócios e eventos, além das vendas de viagens internacionais.

“Será muito importante que os empresários do setor desenvolvam estratégias de divulgação, promoções e fidelização de clientes para que o turismo doméstico se mantenha como item constante no orçamento das famílias”, avalia.

Na avaliação anual, todos os seis grupos analisados apresentaram crescimento no faturamento, com destaque para transporte aéreo (149%) e serviços de alojamento e alimentação (65%). No entanto, a base de comparação é frágil, já que as atividades estavam praticamente “paradas” no auge da pandemia, o que explica estas variações expressivas.

A expectativa é que a redução das restrições e o avanço da vacinação proporcionem, no segundo semestre, um ritmo maior na retomada do setor. Importante ressaltar, contudo, que esta volta à normalidade depende do respeito aos protocolos de distanciamento, de higienização e utilização de máscaras. Além disso, a vacinação deve ser incentivada, pois é uma das variáveis essenciais para o retorno seguro.

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