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Brasileiros de diversas regiões foram afetados financeiramente pela pandemia 

A pesquisa ainda apontou que os principais erros cometidos no período foi comprar demais (58%) e fazer dívidas (29%).
A pesquisa ainda apontou que os principais erros cometidos no período foi comprar demais (58%) e fazer dívidas (29%).

Pesquisa realizada pelo Instituto Axxus, onde 2.500 pessoas foram entrevistadas em todas as regiões do país, apontou que 86% dos entrevistados tiveram suas finanças muito prejudicadas em função da pandemia. Do total, 8% informou que foram um pouco prejudicados, 4% afirmaram não terem sentido prejuízo e 2% não quiseram responder. 

Outro ponto importante que foi apresentado é que 76% reconhecem que não estão administrando bem os efeitos da pandemia. “A pesquisa analisou pontos muito relevantes relacionado ao momento vivido e, infelizmente, vemos que o impacto da pandemia foi muito negativo para as pessoas”, observa Rodnei Domingues, CEO do Instituto Axxus, responsável pelo levantamento.

A pesquisa ainda apontou que os principais erros cometidos no período foi comprar demais (58%) e fazer dívidas (29%). Com isso o resultado é que apenas 2% dos pesquisados afirmou ser poupador, 13% equilibrado financeiramente, 55% endividado e 30% muito endividado.

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Outro dado preocupante apontado é que quando perguntados sobre a previsão financeira após a pandemia, em comparação a 2019, 17% acreditam que ficará igual ou melhor e 83% acreditam que ficará pior.

“É gritante o resultado da falta de educação financeira apresentada pelo estudo, mostrando o que sempre afirmei em relação ao tema e que as pessoas não estão prontas para enfrentar crises. Com a crise muitas pessoas perderam rendas, contudo, em situações como essa é preciso estar prevenido com reservas e com a possibilidade de cortar despesas. Mas, isso não acontece, levando muitos ao descontrole e ao desespero”, analisa o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (ABEFIN), Reinaldo Domingos.

Esse fato é também comprovado pela pesquisa que aponta que 71% tiveram insônia devido dificuldades financeiras e que 45% somatização e 14% entraram em depressão. “Temos que levar a educação financeira como uma questão séria e que tem reflexo na saúde, não temos mais como deixar isso para segundo plano”, completa Reinaldo Domingos.

O levantamento mostrou ainda que a aposentadoria dos idosos foi muito importante para 36% dos entrevistados que foram muito prejudicados pela crise, que24% dos jovens (até 30 anos) pararam de estudar devido às dificuldades financeiras e 19% não sabem (se e) quando irão voltar.

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