A plataforma digital de transferências internacionais Remessa Online espera anunciar ainda neste ano mais uma rodada de investimentos. Quanto à abertura de capital, a fintech já tem tamanho para se tornar uma empresa listada em bolsa, mas a possibilidade ainda não está sendo considerada para o curto prazo.
A plataforma tem os bancos entre seus principais concorrentes, mas também competidores como o unicórnio britânico Wise, que foi avaliado neste mês em 7,95 bilhões de libras (11 bilhões de dólares) em sua estreia na Bolsa de Valores de Londres.
No caso da Remessa Online, potenciais novos recursos devem reforçar a expansão acelerada da fintech, que no primeiro trimestre registrou um salto de 130% nas receitas totais frente ao mesmo período do ano anterior e quer fechar 2021 com uma alta de 150% ante 2020.
A plataforma permite a pessoas e empresas enviem dinheiro para o exterior ou recebam valores em moeda estrangeira e calcula chegar ao final deste ano com aproximadamente 1 milhão de operações processadas, o que representa uma média de mais de 80 mil transações por mês.
Dependendo do país de origem, a Remessa Online consegue concluir uma transferência em até 2 horas e há casos particulares em que isso é feito em minutos. A taxa de câmbio comercial é usada como referência, com um spread adicional, que pode variar conforme o volume e a natureza da operação.
A plataforma afirma que não opera com criptomoedas atualmente. Dados do Banco Central citados pela empresa mostram que a participação de mercado da Remessa Online nos envios de dinheiro do país para o exterior por pessoas físicas quase dobrou nos primeiros quatro meses do ano frente a igual intervalo de 2020, para 33,46%, com alta de 68,67% no volume total dos envios nesse segmento.
Fonte: Exame