Com a pandemia da Covid-19, diversos setores da economia sofreram com o impacto da crise gerada em decorrência das paralisações. No setor de aço não foi diferente.
Segundo dados da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), estima-se que no ano passado, três quartos (76%) das empresas industriais reduziram ou paralisaram a produção, além de apresentarem uma queda na demanda por seus produtos.
Dentre os empresários ouvidos, 45% reclamaram da inadimplência dos clientes. A produção do aço é um importante indicador do estágio de desenvolvimento econômico de um país.
O Brasil se destaca nesse âmbito, ocupando hoje a nona posição na produção mundial do aço bruto e a primeira posição na América Latina, de acordo com levantamento do Instituto do Aço Brasil.
Além disso, o setor está diretamente correlacionado ao índice de produção industrial nacional, o qual apresentou crescimento de 4,4% no 1° trimestre de 2021 comparado ao 1° trimestre de 2020 segundo o IBGE.
O Instituto do Aço Brasil também mostra que grande parte dos indicadores de produtividade e desempenho do setor acumulados de Jan-Mai/2021 apresentou uma elevação expressiva em níveis percentuais.
Eles refletem uma recuperação gigantesca da maior queda na demanda de aço que foi registrada entre os meses de abril e maio de 2020, como resultado da paralisação das atividades no setor em razão das medidas preventivas de lockdown.