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Sebrae aponta que pandemia afastou mulheres do empreendedorismo

Além da crise econômica decorrente da pandemia, os motivos para a desistência de 1,3 milhão de empreendedoras passam por outros aspectos da vida dessas mulheres que também foram afetados ao longo do último ano.
Além da crise econômica decorrente da pandemia, os motivos para a desistência de 1,3 milhão de empreendedoras passam por outros aspectos da vida dessas mulheres que também foram afetados ao longo do último ano.

Para além de atividade econômica, o empreendedorismo feminino hoje atua como
ferramenta de apoio e resistência.

Após crescimento da participação feminina no cenário do empreendedorismo nacional
no período entre 2016 e 2019, quando o número de mulheres à frente do próprio
negócio subiu de 8,2 para 9,9 milhões, uma alta de mais de 20%, a pandemia da Covid-
19 trouxe retrocesso a essa realidade.

Segundo dados do Sebrae, em 2020, essa participação registrou queda de 13%, o que significa que o país tem agora 8,6 milhões de empreendedoras. Além da crise econômica decorrente da pandemia, os motivos para a desistência de 1,3 milhão de empreendedoras passam por outros aspectos da vida dessas mulheres que também foram afetados ao longo do último ano. Com a família em isolamento social, muitas precisaram passar mais tempo cuidando dos filhos e da casa, restando menos
oportunidades para se dedicarem ao trabalho.

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A pesquisa Estatísticas de Gênero – Indicadores sociais das mulheres no Brasil,
divulgada este ano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), retrata
essa realidade. O estudo apontou a disparidade entre as horas dedicadas por homens e
mulheres às tarefas domésticas. Enquanto a média semanal do público feminino é de 20,
4 horas, a do masculino é de 11 horas.

A pandemia afetou não só a participação feminina no empreendedorismo, mas no
mercado de trabalho como um todo. De acordo com os dados do Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério da Economia, o
país encerrou 2020 com a criação de 199.351 vagas de emprego ocupadas por homens.
Na análise das oportunidades que foram preenchidas por mulheres, o saldo foi negativo
em 111.567.

Resistência feminina na economia

Um dos nichos econômicos que observou expansão em meio à pandemia da Covid-19
foi o mercado de alimentação saudável. Por conta do isolamento social, as pessoas
passaram a cozinhar e fazer as refeições em casa. Com isso, a preocupação com a
alimentação tem sido maior.

De acordo com a Euromonitor Internacional, a indústria de alimentos e bebidas
saudáveis movimentou R$ 100,2 bilhões no Brasil no ano passado. O país ocupa a
sétima posição no ranking mundial de consumo de produtos saudáveis.
São histórias de empreendedorismo que inspiram e oferecem soluções (também) para
outras mulheres. Este é o caso da administradora Ana Clara Bianchi e da nutricionista
Valesca Trapp, do aplicativo  Smartliv .

Ana Clara é a idealizadora da ferramenta que contribui para que os usuários tenham
uma alimentação mais saudável. Para isso, o conteúdo abrange desde receitas até o
auxílio para o planejamento das compras, evitando o desperdício de tempo e dinheiro.
Segundo ela, o objetivo da plataforma é revolucionar a forma com que o mundo se
relaciona com a comida caseira. O acervo de receitas é variado, com sugestões que vão
desde o bolinho de cenoura fit até o carb, e foi elaborado pela nutricionista.

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