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Mês de junho teve o maior percentual de endividados dos últimos 10 anos 

A parcela das famílias que declararam que não terão condições de pagar contas ou dívidas e que permanecerão inadimplentes também aumentou de 10,5% para 10,8% na passagem mensal.
A parcela das famílias que declararam que não terão condições de pagar contas ou dívidas e que permanecerão inadimplentes também aumentou de 10,5% para 10,8% na passagem mensal.

Com a pandemia, o orçamento dos brasileiros ficou ainda mais comprometido. A inflação elevada e o valor reduzido do auxílio emergencial influenciaram diretamente nos níveis de endividamento dos brasileiros. A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apontou que quase 70% das famílias brasileiras estão endividadas. 

Este percentual é referente ao mês de junho e é o maior já atingido, desde o ano de 2010. O percentual de 69,7% é 1,7% maior do que o registrado no mês de maio e 2,5% a mais do que em junho de 2020. 

A parcela das famílias que declararam que não terão condições de pagar contas ou dívidas e que permanecerão inadimplentes também aumentou de 10,5% para 10,8% na passagem mensal. O indicador está, no entanto, 0,8% abaixo do observado em junho de 2020.

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A proporção das famílias que utilizam o cartão de crédito como principal tipo de dívida alcançou a máxima do indicador: 81,8% do total de famílias. Crédito pessoal, carnês de lojas e financiamento de carro também se destacaram entre as modalidades mais procuradas em junho.

Na avaliação do endividamento por grupos de renda, a pesquisa mostrou que o maior índice de inadimplência se dá nas famílias que ganham até 10 salários mínimos. Nestes casos, o endividamento passou de 69% para 70,7% de maio para junho. Em junho de 2020, 68,2% dessas famílias estavam endividadas. Já nas famílias que têm renda acima dos 10 salários mínimos, o endividamento cresceu de 64,2% para 65,5% em junho, ante 60,7% em junho de 2020.

 

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