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Um Olhar Sobre as Profissões com Rômulo Soares de Lima – Presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis da Paraíba

Neste domingo, o quadro Um Olhar Sobre as Profissões entrevista Rômulo Soares de Lima.. O profissional é um amante da vida, corretor de imóveis, professor, advogado, administrador de empresa, jornalista e atualmente, além de Presidente do Creci-PB, Diretor de convênios do Cofeci e Diretor do Conselho Regional de Administração da Paraíba (CRA-PB). É âncora do Programa Tambaú Imóveis e Negócios, que vai ao ar todos os sábados, às 9h, pela TV Tambaú/SBT e pelo site. Já exerceu mandato como juiz classista, foi ouvidor da Agência de Vigilância do Estado da Paraíba, chefe de gabinete da presidência da Cagepa, professor concursado no Instituto Federal da Paraíba (IFPB), lecionou em várias instituições privadas de ensino e participou do Conselho de Desenvolvimento Urbano da Prefeitura Municipal de João Pessoa.

ENB: Por que você escolheu essa área?

Rômulo Soares: Comecei na área de consórcio com 18 anos de idade e vi que o mercado imobiliário da construção civil é um mercado muito importante para o sonho da casa própria. Eu me encantei, me especializei e estou nele até hoje, onde construí meu patrimônio físico e intelectual.

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ENB: Existe alguma história sua interessante na faculdade ou durante os anos de experiência relacionada à profissão, algo peculiar ou memorável?

RS: Eu fiz Administração de Empresas, Direito e Jornalismo, além do curso de Técnico em Transação Imobiliária para me tornar um corretor de imóveis. Tem um caso muito interessante: quando eu era estudante de Administração, meu professor, que veio de fora, estava procurando um imóvel para comprar, e ele procurou vários corretores e não sabia que eu era corretor de imóveis. E na sala de aula ele criticando os corretores… Eu fui lá, disse que era corretor, colhi o número do telefone dele e vendi o imóvel. Por ele ser uma pessoa difícil, foi uma venda das mais difíceis que fiz, mas que evidenciou minha capacidade e a necessidade de a cada dia continuar estudando e me aperfeiçoando.

ENB: Como você avalia a situação atual dos profissionais corretores de imóveis?

RS: Estou no mercado imobiliário desde 1986 e já vi muitas dificuldades, a exemplo da discriminação. No passado, o corretor de imóveis era discriminado e o profissional tinha vergonha de dizer que era corretor e hoje eu vejo que as coisas evoluíram muito nas áreas tecnológica e cultural. 

A grande maioria tem um curso superior, e o nível aumentou muito. Então a tendência é que esses profissionais se aperfeiçoem cada vez mais, pois esse é o caminho. Nesse contexto, o Creci-PB criou de forma inédita o programa de educação continuada Educacreci. O fim do curso de TTI e a exigência do curso superior também contribuirão para manter o nível elevado.  

ENB: Qual a importância dessa atualização e a relevância da profissão, principalmente diante da pandemia da Covid-19 e do setor imobiliário ser diretamente afetado?

RS: Hoje precisamos ter consciência de que o analfabeto corretor de imóveis não é aquele corretor que não sabe ler e escrever, mas aquele que não sabe lidar com as mídias digitais. O legado que a Covid vem trazendo para a cadeia produtiva da construção civil e do mercado imobiliário é exatamente o mundo digital. Quem soube tratar com o digital no passado se deu melhor agora e quem não fez isso corra atrás para ganhar tempo. Fora o mundo digital, o tratamento com as pessoas, com a família, relacionamentos do seu nome e marca e criar um estímulo para ser especialista em no máximo três nichos de mercado.

ENB: Quais foram as principais conquistas da categoria nos últimos anos?

RS: A principal conquista foi o respeito consolidado junto à sociedade, através de convênios com órgãos como a Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e por meio de Termos de Cooperação Técnica firmados com o Ministério Público nas esferas estadual e federal, bem como o relacionamento com governos estadual, federal e municipais, que reconhecem o valor da profissão do corretor de imóveis.

Um exemplo é a parceria com a Caixa Econômica, que assegura a corretores de imóveis e empresas imobiliárias venderem imóveis por ela adjudicados e receber os honorários da própria instituição. 

ENB: Desde que assumiu a presidência do Creci-PB, pode destacar quais foram as principais ações realizadas? 

RS: Foram várias, como a criação do programa Educacreci, que oportuniza de forma presencial e virtual educação continuada e capacitação profissional; a Faculdade Corporativa, que dispõe de cursos gratuitos digitais; a iniciativa, inédita no país, da parceria para a venda dos imóveis adjudicados da Caixa; a conquista do pagamento dos honorários pelas incorporações imobiliárias, construtoras e incorporadoras.

E o mais importante, que é o respeito que a sociedade tem hoje pela categoria, fruto de todo esse trabalho e de campanhas publicitárias que regularmente fazemos, destacando a importância, sobretudo quanto à segurança jurídica de que um negócio imobiliário seja intermediado tão somente por um corretor de imóveis pessoa física ou jurídica.

ENB: Quais perspectivas para projetos futuros?

RS:  Pretendemos construir sedes próprias em Campina Grande, Cajazeiras e em outros municípios, para ampliarmos ainda mais a representatividade do Creci-PB no Estado. Firmar mais convênios e Termos de Cooperação Técnica e desenvolvermos projetos nas áreas de eventos, cultura e desporto. 

ENB: Como você resumiria esses profissionais em uma frase?

RS: De fundamental importância, aptos a realizarem aquele que é o sonho de muitas pessoas: a casa própria, que difere muito de adquirir um bem móvel, por requerer qualificada assessoria, inclusive no pós-venda. 

 

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