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Conheça a trajetória e as lições de Warren Buffett, o maior investidor de todos os tempos

Apontado como o sétimo homem mais rico do mundo pelo Bloomberg Billionaires Index, o americano Warren Buffett, de 90 anos, é sem dúvida o maior investidor de todos os tempos. É ainda filantropo e principal acionista da Berkshire Hathaway, empresa de investimentos fundada na década de 60 e que, atualmente, detém participações em companhias como Apple, Coca-Cola, Visa e Kraft-Heinz. O magnata também acumula os cargos de presidente do conselho e diretor executivo.

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À frente da Berkshire, aplica os conceitos de value investing e gestão de risco para multiplicar seu capital. O retorno médio de mais de 20% ao ano nas últimas cinco décadas e suas lições de vida renderam a Warren Buffett o apelido de “Oráculo de Omaha”, a cidade do meio-oeste americano, onde ele vive.

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A história começou durante a Grande Depressão nos Estados Unidos, quando a editora de jornais, Leila, e Howard Buffet, um corretor de ações desempregado que decidiu empreender e abrir sua própria empresa de investimentos, tiveram um filho.

Aos sete anos, o menino pegou emprestado na biblioteca de sua cidade o livro 1.000 formas de ganhar US$ 1.000, de Frances Mianker. Gostou do que leu e, nos anos seguintes, devorou os livros de investimentos da biblioteca particular de seu pai.

Aos 11 anos, veio a primeira aquisição na bolsa: três ações da Cities Services, conhecida atualmente como Citgo, dona de refinarias e infraestrutura de distribuição de combustíveis –controlada desde 1986 pela estatal venezuelana PDVSA.

Além do interesse precoce por investimentos, Buffett entendeu desde cedo que precisava ganhar dinheiro. Para complementar os 5 centavos de dólar que recebia por semana dos pais, virou entregador de jornais de porta em porta e vendedor de tudo que conseguia carregar – de chicletes a Coca-Cola.

Aos 13, fez a sua primeira declaração de imposto de renda e recebeu US$ 35 dólares de restituição pelo uso de sua bicicleta e relógio na entrega dos produtos.

Dois anos depois, quando a venda de jornais rendia US$ 175 por semana, Buffett usou parte do dinheiro para, junto com um amigo, comprar máquinas de pinball, distribuídas em salões de beleza em Omaha. No mesmo ano, vendeu o direito do negócio por US$ 1.200.

Assim, no final da adolescência, com o fruto de seu trabalho e seus investimentos, ele já tinha acumulado US$ 9.800 (equivalente a mais de US$ 100 mil em valores corrigidos para hoje).

A pedido do pai, Buffett aceitou deixar temporariamente os seus empreendimentos e entrou na escola de negócios da Universidade da Pensilvânia.

Ansioso para concluir os estudos e voltar a investir, acelerou as matérias e, em três anos, estava formado em administração, pela Universidade de Nebraska, para onde transferiu seus estudos.

Buffett foi rejeitado pela prestigiosa Universidade de Harvard, o que classificou como “a melhor coisa que aconteceu comigo”.

Como uma segunda opção, escreveu para um de seus autores favoritos, o economista David Dodd, da Universidade de Columbia, dizendo que gostaria de ser seu aluno, e foi aprovado para fazer seu mestrado lá.

Em Columbia, ele também conheceu Benjamin Graham, chamado de pai do value investing. A influência do professor fez com que o jovem mestrando consolidasse seu estilo que ficaria marcado nas décadas seguintes: de analisar a fundo os fundamentos de empresas e adquirir companhias por preços baixos.

Oratória: o curso que mudou sua vida

Buffett trabalhou como vendedor de investimentos por três anos e como analista de seguros na empresa de seu mentor, Graham, por outros dois. Depois decidiu voltar para Omaha e fazer um curso de oratória. Na sala de presidente na Berkshire, o empresário não exibe seu diploma de bacharel ou o de mestre por Columbia. Na parede, está o certificado da escola Dale Carnegie, onde aprendeu a falar em público.

Em 1956, ele fundou a Buffett Partnership Ltda., criada com familiares e sócios com US$ 105.100, com um investimento de apenas US$ 100 do próprio Buffett. Sua estratégia de negócios também era diferente da dos concorrentes: ele não cobrava taxa de administração, mas havia uma taxa de performance alta, de 25%, por tudo que ultrapassasse um ganho acumulado de 6%.

Seis anos depois de sua fundação, em 1962, a firma valia US$ 7 milhões, e o rendimento da carteira havia superado o do índice Dow Jones. O retorno líquido médio anual foi de 24,5% por mais de uma década, ante 7,4% do benchmark do mercado norte-americano.

Durante seu trabalho gerindo a Buffett Partnership, conheceu Charles Munger, com quem formaria uma das duplas mais conhecidas no mercado financeiro global pelas décadas seguintes.

A importância do conhecimento

Em suas aulas com Graham, Buffett aprendeu a buscar empresas que estão sendo negociadas abaixo de seu valor, por isso, faz análises cuidadosas do balanço, gestão, mercado e resultados da companhia.

Tudo para ter confiança de que está fazendo um bom investimento, afinal, o objetivo é ficar com os papéis na carteira por décadas.

Dedicado à leitura, Buffett passa a maior parte do expediente no escritório lendo – de jornais e revistas a relatórios e balanços de empresas. Reconhecendo que não entende o funcionamento de diversos setores, costuma manter seus investimentos em ambientes que domina.

Se, por um lado, essa consistência trouxe retornos espetaculares, ao não arriscar em novos mercados, ele perdeu algumas oportunidades, como investir na gigante do varejo online Amazon. Um erro, segundo ele mesmo, corrigido com o primeiro aporte em 2019.

Berkshire Hathaway

A história começou em 1962, quando Buffett viu uma oportunidade de investimento e fez suas primeiras compras de papéis da Berkshire. Ele usava uma técnica chamada de Guimbas de Charuto, que buscava identificar empresas que estavam em dificuldades, mas ainda podiam dar um ‘último trago’ – o que renderia lucro. Em dificuldades, a Berkshire sofria com a desaceleração da economia pós-guerra e o próprio não via sinais de melhoria na situação financeira.

Em negociação verbal com o presidente da Berkshire em 1964, Buffett acertou se desfazer de seus papéis ao preço de US$ 11,50 por ação. No entanto, a companhia fez uma oferta firme a US$ 11,375.

Irritado, ele recusou a oferta e – contrariando seu padrão – passou a comprar mais ações até, no ano seguinte, assumir o controle da empresa e demitir a diretoria.

A estratégia, segundo o próprio Buffett, foi um erro colossal.

Conversão em Holding

A Buffett Partnership foi encerrada ao mesmo tempo em que o investidor tomou o controle da Berkshire e, como CEO, começou a diversificar os negócios a empresa entrando no setor de seguros. As operações têxteis da Berkshire ainda durariam até 1985, quando foram encerradas definitivamente.

Nas décadas seguintes, grandes aquisições entraram no radar da bilionária Berkshire Hathaway. No portfólio da companhia, entraram bancos e financeiras como Wells Fargo, Goldman Sachs; JP Morgan Chase, Bank of America, Visa, Mastercard e Moody’s; fortalezas de consumo como Coca-Cola, Kraft-Heinz e Mondelez; além de outros nomes globais como Johnson & Johnson, Delta Airlines, American Airlines e General Motors.

O movimento mais recente foi a aquisição de ações do setor de tecnologia, do qual Buffett sempre manteve distância, por não conhecer profundamente. Curiosamente, o maior investimento da Berkshire hoje reside nos US$ 60 bilhões que detém na Apple. A carteira também tem a gigante Amazon e a brasileira Stone.

Com valor de mercado superior a US$ 500 bilhões, a Berkshire Hathaway é atualmente a quinta maior empresa listada no índice S&P 500, atrás apenas das empresas de tecnologia Microsoft, Apple, Amazon e Facebook.

O empresário possui patrimônio estimado em US$ 90 bilhões, sendo que 99% de sua fortuna foi acumulada após os seus 50 anos de idade.

Fonte principal: InfoMoney

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