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Pesquisa avalia comportamento de restaurantes diante da pandemia

Do número total, 67% planejam lançar produtos, 63% irão renegociar preços ou trocar de fornecedores, 61% farão mais promoções ou combos.
Do número total, 67% planejam lançar produtos, 63% irão renegociar preços ou trocar de fornecedores, 61% farão mais promoções ou combos.

Pesquisa realizada pela Associação Nacional de Restaurantes (ANR), em parceria com a consultoria Galunion, especializada no mercado food service, e com o Instituto Foodservice Brasil (IFB) analisou como os restaurantes do país se comportaram, diante do fechamento das atividades em alguns estados, devido à segunda onda de covid-19. 

Por meio deste levantamento, ficou evidente quais os fatores que precisam ser melhorados no setor de alimentação, de forma operacional, do ponto de vista dos próprios restaurantes e dos fornecedores em geral. O levantamento de dados contou com a participação de 650 empresas de diversos perfis, desde redes às independentes, de todos os estados brasileiros.

Entre as principais ações para aumentar as vendas e a lucratividade, 75% das empresas ouvidas visam reduzir desperdícios, e 69% querem promover e incentivar produtos com maior lucratividade. Outros 68% irão revisar a forma de operar a cozinha, pensando na redução de equipe, novos processos, reformulação do cardápio, ingredientes e equipamentos. 

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Do número total, 67% planejam lançar produtos, 63% irão renegociar preços ou trocar de fornecedores, 61% farão mais promoções ou combos. A pesquisa mostrou que 56% dos restaurantes pensam em rever as especificações e marcas, para buscar insumos com melhor custo-benefício, e 48% têm como plano investir em hospitalidade para aumentar satisfação do cliente.

O delivery foi uma ferramenta essencial no setor de alimentação desde o início da pandemia. O levantamento mostra que 86% dos entrevistados afirmaram trabalhar com delivery, e para estes que operam por meio deste serviço, esta modalidade de venda atingiu 44% do faturamento em 2020, e chegou a representar 52% das vendas entre março e abril deste ano. 

Um dado curioso é que ao levantar informações sobre quais formas são utilizadas para captar os pedidos de delivery e take Away. Neste caso, 77,1% utilizam o iFood e 70,1% o WhatsApp, aplicativos que dominam o segmento, mas que 50,7% ainda captam pedidos pelo telefone, que ainda tem um protagonismo importante neste sentido.

Com o delivery como protagonista, os estabelecimentos ouvidos tem realizado ou pretendem incorporar algumas mudanças para ajustar a oferta, o menu e os produtos para melhorar este canal tão importante para a sobrevivência do negócio. 

Dessa forma, 66% querem lançar produtos e trazer mais inovação, 61% buscam melhorar as embalagens para manter a qualidade do produto, 60% enxergam a importância de melhorar as fotos dos produtos nos canais digitais, e 59% pensam em promover mais promoções e combos para atrair diferentes consumidores.

Além da qualidade da refeição, os bares e restaurantes também estão atentos às questões que englobam a melhora da experiência do consumidor, por meio do delivery. Neste item, 64% querem melhorar o tempo de preparação e entrega da comida, 57% irão apostar em processos para diminuir erros na produção e na entrega dos produtos e 50% buscam investir em um sistema de fidelidade que gere benefícios concretos pensados para o cliente. 

Diante dos dados da pesquisa, é possível verificar que, com relação às ações para recompor as vendas do bar ou restaurante, principalmente devido à pandemia, 49% dos respondentes já faziam e vão continuar efetuando vendas, além de relacionamento direto com clientes, via mídias sociais como Facebook, Instagram e WhatsApp, para que haja uma ampliação do canal de vendas. 

E, apesar de ser uma nova tendência e alternativa com baixo custo para marcas operarem com delivery em diferentes regiões do Brasil, 57% dos ouvidos não têm e não pretendem implantar uma dark kitchen ou cloud kitchen, enquanto 12% passaram a fazer e 14% estão se programando para investir neste nicho nos próximos dois meses.

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