Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro cresceu 1,2% no primeiro trimestre de 2021 na comparação com o trimestre anterior e 1% em relação ao mesmo período do ano passado, totalizando R$ 2,048 trilhões.
O resultado foi acima dos 1% e 0,8%, nas comparações trimestral e anual respectivamente, esperados pelo mercado segundo estimativas compiladas pela Refinitiv, e colocou o país no patamar registrado no quarto trimestre de 2019, antes da pandemia. A expansão da economia brasileira veio dos resultados positivos na agropecuária (5,7%), na indústria (0,7%) e nos serviços (0,4%).
Esse é o terceiro resultado positivo, depois dos recuos no primeiro (-2,2%) e no segundo (-9,2%) trimestres de 2020, quando a economia encolheu 4,1%, afetada pela pandemia. Em valores correntes, o PIB, que é soma dos bens e serviços produzidos no Brasil, chegou a R$ 2,048 trilhões.
Mas, apesar do bom resultado, outras 18 nações tiveram alta superior no mesmo período, deixando o Brasil na 19ª posição da tabela que compara o desenvolvimento econômico de 53 países. Nos números que refletiam o comportamento econômico do 4º trimestre de 2020, o Brasil ocupava a 12ª posição (o país caiu sete posições no ranking).
O ranking global tem a Croácia na liderança, com expansão do PIB de 5,8%. Hong Kong, em segundo lugar, apresentou crescimento de 5,4%. O país latino-americano melhor posicionado foi o Chile, na 4ª colocação, com expansão de 3,2%.
No ranking o Brasil está acima de países como China, Itália, França, Japão e Reino Unido. A taxa média do ranking ficou em 0,4%. Esse dado levou a uma onda de revisões das projeções de bancos, corretoras e casas de análise para o desempenho da atividade econômica no ano de 2021. Quando não fomentou uma revisão, ao menos colocou um “viés de alta” nos modelos preditivos dos especialistas.