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Um Olhar Sobre as Profissões com Marcos André Borges – fundador e CEO da VSM Comunicação Integrada

"A gente trabalha com reputação. Reputação é o ativo mais valioso que se tem em uma empresa, pública ou privada, ou nas pessoas."

Amanhã, 31/05, será comemorado o Dia Mundial das Comunicações Sociais, e hoje, no quadro Um Olhar sobre as Profissões, entrevistamos Marcos André Borges, fundador e CEO da VSM Comunicação Integrada, empresa pioneira na região. A cearense VSM teve comprovado seu protagonismo na mais recente publicação do Anuário da Comunicação Corporativa 2021, publicado pela Mega Brasil neste mês de maio, com empresas do setor de todo o país. Um segmento que hoje reúne mais de 1.500 empresas. Borges também é sócio-fundador da TrendsCE, plataforma que atua em rede e fomenta de forma estratégica, o ambiente de negócios, por meio da análise de tendências.

O ranking destaca também o pioneirismo da agência do Ceará, sendo a VSM uma das 20 mais longevas agências do segmento no Brasil. Esse aspecto comprova a solidez da empresa e o perfil inovador da agência para se manter viva e competitiva num mercado onde 80% das empresas fecham antes dos cinco anos de atividade.

O Anuário destaca também a liderança do Norte-Nordeste da VSM em faturamento. A empresa é pioneira no Ceará. Experiência construída com constante evolução e adaptação ao que a comunicação corporativa exige em cada época, atuando alinhado com o que há de mais moderno no mercado de capacitação e inovação tecnológica.

Marcos André Borges – CEO da VSM Comunicação

Consultor, com formação em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará (UFC), com habilitação em Jornalismo. Há mais de 30 anos no mercado, enquanto estudante de Jornalismo, atuou em rádio, TV, jornal e setor de comunicação do BNB e fundou a VSM Comunicação, empresa pioneira em comunicação corporativa na região. Possui curso em Gestão de Comunicação Corporativa para Empresas pela Fundação Dom Cabral.

É membro titular da Academia Cearense de Literatura e Jornalismo (ACLJ). Tem experiência em consultoria na área de soluções em comunicação corporativa e em gestão de reputação de marcas e pessoas, em diversas áreas do setor público e privado.

ENB – Seu trabalho e a história da VSM se confundem com a história da assessoria de comunicação no Ceará. Conte-nos como tudo isso começou. Foi um sonho desde o início?

MAB – Tudo começou quando eu fazia faculdade de Jornalismo. Um curso de Jornalismo aqui na Universidade Federal. Em uma conversa com dois colegas, nós resolvemos empreender e criar uma empresa que seria a primeira agência de comunicação independente do Estado do Ceará. Na época, a gente atuava somente em projetos editoriais e assessoria de imprensa. Isso aconteceu no ano de 1989. A gente estava na faculdade e resolveu fundar a VSM Comunicação. A gente entendeu que já existia um espaço para isso, uma oportunidade de mercado. Naquela época, do então governador Tasso Jereissati, estava havendo um processo de industrialização muito grande, muitas empresas vinham de fora. Tanto é que a primeira empresa a nos contratar foi um banco daqui, na época era o Banfort. E os outros clientes eram todos de indústrias de fora, que já conhecia o trabalho e sabiam da importância do trabalho de comunicação. A partir desses primeiros trabalhos, começou aquele trabalho de boca a boca, de um cliente falando do nosso trabalho e indicando para outros. Então a gente foi conquistando novos clientes. Existia a questão do novo, as pessoas não entendiam. Entendiam o que era o trabalho da publicidade e propaganda, mas não entendiam o que era um trabalho da assessoria de comunicação. Tinha essa barreira natural em relação ao que é novo, desconhecido, e a barreira da própria idade. Como é que você vai entregar a imagem e a reputação da sua empresa para três jovens, ainda universitários, fazer esse trabalho? Mas a gente aos poucos foi conquistando essa confiança no mercado.

ENB – O mundo da comunicação tem passado por mudanças, muitas delas relacionadas ao virtual, com a tecnologia. Como você enxerga o profissional de comunicação dentro desse cenário? E a importância de se qualificar?

MAB – Realmente, o mundo da comunicação tem passado por muitas mudanças. Foram muitas mudanças desde o início da VSM Comunicação para cá. E, principalmente, nos últimos anos, a velocidade dessas mudanças atingiu índices impressionantes. Então é fundamental e importantíssimo que hoje o profissional que atue na área de comunicação busque a atualização, busque estar sempre se reciclando, sempre entendendo as novas ferramentas, o comportamento, as tendências de mercado, e não só ele entendendo, mas também no caso da empresa de comunicação, muito importante investir muito nessa questão tecnológica, na tecnologia na transformação digital, que começa inclusive na cabeça das pessoas, a mudança de cultura organizacional. Isso envolve toda empresa. Um dos fatores a que atribuo a longevidade da VSM Comunicação é essa capacidade de se reinventar. Eu tenho na minha formação, e esse meu DNA passou para a empresa também, esse inconformismo positivo. Sempre buscando nunca entrar na zona de conforto e buscar se reinventar. Esse é um dos fatores que colocam a VSM Comunicação entre as 20 empresas mais longevas, o que demonstra a solidez, apesar de todas as oscilações do mercado econômico, financeiro e político. A gente tem procurado investir muito em inovação e tecnologia. Isso é um dos fatores que, com certeza, fazem com que a empresa vá se reinventando. E passa pelas pessoas, principalmente uma empresa de serviço, que lida com capital intelectual. A mudança de mindset tem que passar por todos os envolvidos no processo, e a gente procura também sempre estimular essa troca. Temos uma equipe multidisciplinar, de diversas áreas, tem jornalistas, publicitários, profissionais de marketing, temos vários especialistas dentro só do marketing digital, por exemplo, temos relações públicas, design, pessoas da área de tecnologia; ou seja, esse mix de profissionais também faz com que haja uma troca muito rica e importante para os resultados que a empresa alcança em prol de seus clientes.

ENB – Como você resumiria o profissional de comunicação em uma frase?

MAB – Eu resumiria que o profissional de comunicação precisa ter talento, a vocação, para a atividade. Tem que ter profissionalismo e networking. Talento é nato, a vocação é algo natural, a pessoa tem que estar vocacionada para a sua área de atuação. Isso é importantíssimo, que haja essa identificação, que o profissional faça isso porque gosta, porque já está nato, é dele, essa identificação com a atividade, faz isso com o amor, faz isso com prazer. Mas só isso também não é suficiente. Quando falo de profissionalismo, é porque o profissional é talentoso e competente, mas não tem o profissionalismo, o compromisso, a responsabilidade com os resultados, a disciplina que é importante. Às vezes, as pessoas têm a impressão de que quem atua nessa área de humanas, principalmente de comunicação, publicidade, marketing, é só “inspiração”, é só “criatividade.” Não. Aquela alusão ao que se faz, a visão meio poética do artista, que faz quando está inspirado. Não. Tem que ter muita transpiração, muita dedicação, muita determinação, diria até obstinação e disciplina, compromisso e responsabilidade. Porque se não tiver, o talento em si, cada vez mais, não é suficiente para alcançarmos os resultados desejados. Faz parte desse profissionalismo que a pessoa não se acomode com um talento natural que se tenha, mas que procure se atualizar, se capacitar e tem que ter humildade. O profissional moderno tem que ter a capacidade de desaprender para reaprender. Então você, às vezes, tem que se esquecer de tudo, todos os conceitos que você tinha, que imaginava, que podem ser totalmente mudados, você tem que estar com a cabeça aberta para isso. E a questão também do network, é fundamental que você tenha bons canais de relacionamento, em todos os segmentos, não só da comunicação, como também da sociedade civil organizada. Que você tenha conseguido gerar uma empatia, que você tenha uma inteligência emocional nas relações, tanto internas, interpessoais, com a empresa, com os colegas de trabalho, com os clientes, os stakeholders, com quem o profissional acaba se relacionando. Mas se fosse para resumir, tem uma frase que eu costumo dizer, a gente trabalha com reputação. Reputação é o ativo mais valioso que se tem em uma empresa, pública ou privada, ou nas pessoas.

ENB – Existem algumas referências interacionais nas quais você se baseia?

MAB – Existem algumas referências globais na área de comunicação pela forma de atuação, pelo formato que implementa no mercado, que eu tenho realmente identificações maiores, como, por exemplo, a Web Sandwich e a Golin Harris, que são duas referências, dois gigantes globais da área de PR, relations. Inclusive são parceiras nossas. Essas empresas estão presentes em todos os continentes. São duas que eu citaria como exemplo de referência.

ENB – A grade curricular mudou muito nos últimos anos, dentro do curso de Comunicação Social. Como o profissional experiente pode estar acompanhando essas mudanças?

MAB – A questão da grade curricular foi algo que, graças a Deus, já evoluiu muito, e eu acho que ainda pode evoluir mais. Defendo muito esse trabalho de extensão, de contato com o mercado. Eu comecei muito cedo. Com 17 anos já estava na faculdade, já estava trabalhando. Comecei logo no primeiro semestre, trabalhando em rádio e depois em televisão; trabalhei em jornal, no setor de comunicação do Banco do Nordeste. Eu fiz concurso na época, passei para bolsista na área de comunicação. Então tive uma visão muito boa do outro lado da comunicação, até eu vir para o outro lado do balcão, enquanto agência de comunicação. Então, nessa experiência do mercado tem muitas coisas que a academia ainda está um pouco distante. Mas acho que poderia se aproximar. Já tem evoluído bastante. Eu acho que aqueles profissionais que não conseguiram pegar essas mudanças na academia podem se atualizar. Hoje têm uma gama de cursos e especializações. Há uma vasta bibliografia também sobre o tema, que discorre sobre o assunto. É importante estar sempre se atualizando, vendo o que está acontecendo. Eu acho que o contato com a própria academia é saudável. Sempre que vou à academia dar uma palestra, participar de debate, é uma forma também de a gente se renovar, se atualizar, sentir quais são os anseios desses jovens profissionais que estão ingressando no mercado. Então esse contato com a academia é muito saudável e deve acontecer sempre. Até porque no dia que nós acharmos que já sabemos de tudo é o declínio, o começo realmente do fim para qualquer profissional em qualquer área de atuação.

ENB – Existem muitos profissionais bons sem o diploma e muitos profissionais não tão bons com diploma. Nessa discussão, qual a sua opinião a respeito da graduação em Comunicação Social?

MAB – Eu acho que isso dá um respaldo muito grande para a sua atuação no mercado. São duas coisas que andam juntas, a teoria e a prática. Então eu acho de grande relevância que a pessoa possa ter uma formação acadêmica na área de Comunicação Social ou em outra atividade, no marketing, na publicidade, na área de relações públicas, em atividades correlatas à área de comunicação. Mas existem sim profissionais que não são graduados em nenhuma dessas áreas e que vão se atualizando através de cursos de especialização ou não. Com a prática, eles acabam desenvolvendo um bom trabalho. Mas eu acho que esse papel da academia faz uma grande diferença, um diferencial competitivo em relação ao profissional que não teve essa oportunidade. Então eu aconselho que realmente tenha essa capacitação na formação acadêmica. Entendo como muito importante para o sucesso profissional.

ENB – O Rio Grande do Norte tem um dos piores pisos do Brasil para os jornalistas e ainda tem a profissão multitarefas, comum em outros estados também, em que o repórter é, ao mesmo tempo, pauteiro, produtor, cinegrafista, repórter e editor, entregando o conteúdo pronto para as TVs locais. Como você avalia o cenário econômico atual para o profissional de Comunicação, a empregabilidade e o “como pagar as contas?”

MAB – Eu acho que isso é uma tendência irreversível. O profissional realmente precisa ser um profissional multimídia, um profissional multimercado, um profissional versátil e que tem essa desenvoltura. Essa questão do especialista é muito importante, mas cada vez mais é importante que o profissional, não só na área de comunicação, mas em qualquer área de atuação, tenha essa versatilidade para que ele possa realmente ter conhecimento e se capacitar para que não fique preso e engessado numa uma determinada atividade funcional. Tem que ter uma visão holística tanto em termos de percepção, como em termos práticos de atuação. Isso é uma exigência cada vez maior do mercado. E assim sendo esse profissional versátil, tendo essa visão ampla da comunicação 360, também com certeza vai ter a possibilidade de melhores colocações no mercado e de melhores remunerações.

ENB – Analisando essa situação, o profissional de comunicação está mais suscetível à sobrecarga de trabalho e doenças de saúde?

MAB – Isso, na verdade, não é de hoje. O profissional que atua na área de comunicação, inclusive não só dos veículos de comunicação, tem que conviver diariamente com deadline. Por exemplo, quem trabalha em televisão que tem que colocar programas no ar, de um programa nas redes sociais, que você tem que entrar ao vivo e que você não pode ultrapassar. Tem que fazer várias funções ao mesmo tempo. No caso de quem trabalha numa agência de comunicação corporativa, tem que estar fazendo gestão de risco, gerenciamento de crise e do ponto de vista preventivo. A gente acaba fazendo um trabalho de curadoria em relação a possíveis crises que possam vir a ocorrer com seus clientes. Você vai monitorando temas sensíveis. Quase que um verdadeiro trabalho de compliance da comunicação. E isso exige que esse profissional esteja antenado com tudo que esteja acontecendo, não só dentro, como fora, e não só do seu assessorado, mas com tudo que está acontecendo que possa refletir direta ou indiretamente na área de atuação do seu cliente. Isso quando falo fora é em relação a outros segmentos de mercado que possa refletir no setor de seu cliente e não só do país, mas de uma forma global. Então quando se instalam as crises também tem que estar nos planos de contingência, agir com muita rapidez e saber lidar com pressão. Ter inteligência emocional, já que são momentos que o seu cliente, às vezes, não está com inteligência emocional suficiente, porque ele está sentindo na pele o problema, e você tem que ter esse hábito, essa frieza, e atuar de uma forma assertiva, com a expertise que se tem para nessa hora poder fazer a diferença. Esse clima de muita pressão e de muita tensão acaba sobrecarregando o profissional. Principalmente hoje que as coisas aconteçam numa velocidade muito maior. Mas é uma questão de vocação. Eu lembro que numa época dessa se comparava o profissional de comunicação aos controladores de voo, nas torres, porque a responsabilidade é muito grande, o nível de estresse. A gente tem que buscar algumas válvulas, além da vocação natural de fazer com prazer. Se passar a ser algo quase que como obrigação, então já coloca uma carga maior de pressão, aí que pode gerar um estresse extra. Mas além disso, procurar outras atividades, lê um pouco também. Eu, por exemplo, procuro ler outras coisas que não sejam necessariamente assuntos técnicos, que digam respeito à área de atuação. Você vai ler um romance, você vai ler sobre outras áreas de atuação, sobre inovação. Eu, por exemplo, gosto de ir para a cozinha, cozinhar, faz uma terapia. Gosto muito de esportes, de pedalar, de nadar… Coisas que vão fazer com que você possa conviver com essa tensão do dia a dia. Eu procuro manter essas válvulas de escape, momentos com a família, com as crianças, com minhas filhas, brincar. É um momento que a gente tem para poder se energizar, para poder lidar com essas questões que estão inerentes à profissão e à pessoa. Como eu disse no começo, tem que ter a vocação e fazer isso com prazer. Se não for vocacionado para a profissão, é preferível nem continuar, buscar outra coisa que consiga fazer com prazer.

ENB – Existe alguma história sua, da faculdade ou dentro da profissão, que você ache memorável e que queira compartilhar com os leitores do Economic News Brasil? Pode ser algo inspirador ou até divertido.

MAB – Ao longo desses 32 anos só de VSM Comunicação, se contar de profissão, de atuação na área de comunicação, já vão mais de 35 anos atuando. Então são muitas as histórias. Talvez não desse aqui para contar uma em detrimento de outra. Mas uma coisa que eu poderia citar é que Demócrito Dummar, dono de grupo de comunicação e jornalista também, tinha uma visão muito inovadora, muito disruptiva. E ele também foi uma pessoa muito inspiradora na minha atuação. Quando iniciei, tive o prazer de trabalhar no jornal dele. Ele me falou que me admirava por estar inaugurando um novo segmento aqui no Estado do Ceará. Segmento que abriu outros campos para outros profissionais, não só da área de jornalismo, como de outras áreas da comunicação também. Ele costumava dizer que eu era o profissional das causas impossíveis, e eu acabei me empolgando com essa história de superação das causas impossíveis. Acho que a questão do desafio, de enfrentar algumas questões delicadas pelas quais passam seus clientes e mudanças de posicionamento. Então em momentos de crise, eu passei a ter a diversidade como fator motivacional para mim. E isso me estimula. A questão do desafio é algo inspirador porque nada é fácil, mas a coisa pode não ser tão fácil e você conseguiu fazer com prazer. Desde que você tenha essa convicção de que pode ser um agente transformador. Você tem uma capacidade de reverter situações adversas. Isso, para mim, é muito estimulante e desafiador.

Um fator que eu poderia contar como divertido é que quando iniciei a faculdade, com 17 anos, eu ia de ônibus para a faculdade e quando eu completei 18 anos tive meu primeiro carro. Um carro que dividia com a minha irmã. Ela estudava de manhã, e eu estudava à tarde. Fui à tarde e sempre que estava tendo os meus insights me desconectava das coisas, e eu fui de carro para faculdade e voltei de ônibus. Eu estava acostumado a voltar de ônibus, e quando eu cheguei em casa, meu pai perguntou pelo carro, como tinha sido, e eu respondi que o carro ficou no estacionamento da faculdade. Eu nem lembrava que eu tinha carro. O meu transporte usual na época era o ônibus. Já aconteceu de eu também estar voltando e pensando, tendo as minhas ideias, e fazer a volta no ônibus, que era o circular, passar do meu ponto, fazer a volta por toda a cidade para depois me lembrar. Já aconteceu de eu descer do ônibus que estava no sentido para pegar outro no outro sentido e voltar para não ter que arrodear o resto da cidade. Então tinha umas coisas engraçadas também nesse sentido. Pelo fato de eu ser pouco ligado com meus pensamentos, quando estou tendo as minhas inspirações, as minhas ideias.

ENB – Sua empresa é uma empresa de sucesso. Considerando principalmente o cenário de que 80% das empresas quebram nos cinco primeiros anos, qual é o segredo da VSM Comunicação?

MAB – Realmente, infelizmente, no cenário de instabilidade como vive o Brasil, existe uma insegurança econômica, financeira, política e jurídica muito grande. Infelizmente as empresas acabam durando muito pouco. Lamentavelmente 80% das empresas quebram nos cinco primeiros anos. A gente conseguir estar com o mesmo CNPJ com 32 anos de mercado… Eu realmente considero um ato heroico qualquer empresa que consegue ultrapassar a barreira dos 5 anos. Imagina realmente a gente permanecer 32 anos empreendendo e sempre inovando. A gente tem a VSM Comunicação, agência, a VSM Editora, e nós empreendemos recentemente também com a trends, que é uma multiplataforma de atração de investimentos, fomento e economia, de conexão de negócios entre as empresas, públicas ou privadas, e os poderes públicos e entidades de classe. Então a gente está sempre procurando fazer algo diferente. Acho que essa questão, esse inconformismo, faz com que a empresa tenha essa longevidade, essa solidez de profissionalismo. A gente também administrar a empresa de forma profissional, capacitando os profissionais, investindo em tecnologia… Acho outro diferencial que faz com que a empresa tenha essa longevidade. A questão da responsabilidade na condução, o respeito com os profissionais que atuam, os colaboradores, que eu digo sempre são o nosso maior patrimônio. É saber gerir bem as verbas. Sempre pensando na empresa em primeiro lugar. Alguns empresários invertem o processo e pensam mais na pessoa física do que na jurídica. Acho que isso também faz toda a diferença. Essa área de inovação cada vez mais, investir nessa transformação tecnologias, transformação digital. Passar isso para quem está ao seu lado, trabalhando com você. Acho que faz toda a diferença para que a empresa possa estar sempre preparada para os cenários que virão.

ENB – E para o profissional da área que quer empreender, quais são suas dicas?

MAB – Para o profissional que quer empreender, o que eu diria para ele é que esteja cercado de profissionais competentes nas áreas que não são do seu domínio, que não é da sua competência, você traga os melhores. Mesmo na sua área de atuação, se tiver algumas áreas específicas que você possa buscar profissionais que até tenham um maior conhecimento do que o seu, ter humildade para chamar os profissionais para trabalharem com você. Acho que isso também é muito importante e faz toda a diferença. Você buscar essa complementaridade. Um profissional pode complementar o outro e sem perder de vista essa questão da visão 360 do negócio. Sempre buscando se atualizar, se capacitar, capacitar aqueles que estão com você, ao seu lado. Acho que isso e você tendo vocação para o que faz, tendo determinação para enfrentar as adversidades, que são muitas, você tem tudo para ser um profissional vencedor.

A VSM Comunicação

A VSM está há mais de três décadas no mercado da comunicação corporativa e reúne diversas áreas de atuação, oferecendo um leque de oportunidades e de estratégias. Reconhecida no meio da comunicação e por isso alguns empresários e empreendedores reafirmam a qualidade dos serviços e da competência de Marcos André Borges.

Thiago Façanha - Publicitário - CEO da Mulato Comunicação.
Thiago Façanha.

“Um grande talento da comunicação cearense. Prestígio é uma qualificação que muitos querem, mas nem todos têm. O Marcos André, além de prestígio, tem respeito de todos os stakeholders da comunicação cearense. É um talento cearense que encanta todos do Nordeste ajudando na reputação de inúmeras marcas nessa trajetória, como ele mesmo diz: ‘Mais de 30 anos no mesmo CNPJ!’” (Thiago Façanha – CEO da Mulato Comunicação)

 

Últimas Notícias de Negócios e Empreendedorismo
Jackson Pereira Jr.

“O Marcos André, além de ser um amigo de longas datas, é um empresário que admiro pela sua seriedade e visão em seus negócios. Suas empresas são destaque e são resultado do seu profissionalismo. A VSM Comunicação, empresa pioneira e líder no setor que atua no Norte-Nordeste, é um orgulho para nós, cearenses. A Trendes-CE, como plataforma que atua no fomento do ambiente de negócios de forma estratégica, é outro case de sucesso.” (Jackson Pereira Jr. – CEO do Banco Nacional da Tecnologia da Informação – BNTI).

 

Lahyre Rosado Neto.

“Em tempos de internet e redes sociais, mais do que nunca é importante cuidar da reputação das empresas. A VSM Comunicação se destaca nesse segmento onde há tantos vendedores de falsas promessas pela qualidade e seriedade do serviço prestado. Como empresário de telecomunicação acompanho o trabalho desenvolvido pelo Marcos André Borges e seu profissionalismo é refletido em toda a sua equipe.” (Lahyre Rosado Neto – Diretor-presidente do Sistema de Comunicação Nossa TV).

Yuri Torquato - Presidente da Federação das Associações de Jovens Empresários do Ceará (FAJECE).
Yuri Torquato.

“Sou admirador do belo trabalho de vanguarda desenvolvido pelo Marcos André. Como seu cliente, através da VSM Comunicação, desenvolvemos uma parceria duradoura e de resultado sempre efetivo. Sua equipe caminha junto e forte com nossa instituição de 22 anos.” (Yuri Torquato, presidente da Federação das Associações dos Jovens Empresários do Ceará – FAJECE).

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