Há dois dias, o mercado das criptomoedas despencou, após a china anunciar maiores restrições à circulação. O Ethereum, segunda maior moeda criptografica, atrás apenas no bitcoin, afundou 27% em 24 horas para cerca de US$ 2.469, de acordo com FTX e TradingView. Esta é a maior perda diária desde 12 de março de 2020 (quando o bitcoin chegou a cair 33%).
Já o bitcoin recuou 14% para cerca de US$ 36.854, em 24 horas. Com isso, o mercado de criptomoedas deu adeus a cerca de US$ 460 bilhões em valor de mercado em um dia, segundo cálculos da TradingView, replicados pela corretora CoinDesk. Juntos, os criptoativos recuaram 21,96% e agora valem US$ 1,57 trilhão.
Antes disso, na semana passada, as criptomoedas, principalmente a Bitcoin, já vinham sofrendo duros golpes. Tudo iniciou quando o diretor-executivo (CEO) da Tesla, Elon Musk, fez algumas piadas e comentários dúbios sobre a Dogecoin, que ele até então apoiava, em um programa de televisão. As falas acabaram respigando em várias moedas digitais.
O Ethereum é feito para funcionar com as diversas aplicações ideais de blockchain como financiamento coletivo, organização autônoma e outras aplicações descentralizadas. Depois, o ether entra para financiar a mineração e pagar, por exemplo, os contratos inteligentes.
Da mesma forma que o bitcoin, as transações e todas as outras aplicações são registradas no blockchain. Para assegurar que os registros são verdadeiros, os usuários devem minerar os blocos com o clássico mecanismo de prova de trabalho (PoW), oferecendo seu poder de processamento para resolver problemas criptográficos complicados. As recompensas são pagas em ether.