Uso de cartões de crédito e débito cresce 17% no primeiro trimestre

A Abecs estima que o setor de cartões poderá crescer 19% ainda neste ano, com a expectativa de uma recuperação econômica a partir do segundo semestre do ano.
A Abecs estima que o setor de cartões poderá crescer 19% ainda neste ano, com a expectativa de uma recuperação econômica a partir do segundo semestre do ano.

No primeiro trimestre de 2021, as transações realizadas com cartões (crédito e débito) cresceram 17%, na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), os pagamentos totalizaram R$ 558,3 bilhões nos primeiros três meses do ano.As informações são da Agência Brasil.

Os cartões de crédito responderam por R$ 335,9 bilhões desse volume, registrando um crescimento de 12,8% no período. Os cartões de débito foram responsáveis por uma movimentação de R$ 204,4 bilhões, uma alta de 19,7% no primeiro trimestre na comparação com o mesmo período do ano passado. Enquanto os cartões pré-pagos tiveram a maior expansão percentual (150,3%) e foram o meio usado para fazer R$ 18 bilhões em pagamentos.

Em quantidade de transações, os cartões foram utilizados para realizar 6,5 bilhões de pagamentos nos primeiros três meses de 2021, um aumento de 11,8% em comparação ao primeiro trimestre do ano passado.

Segundo o presidente da Abecs, Pedro Coutinho, os dados mostram que houve um aumento do valor médio gasto em cada transação, com o aumento do uso de cartões para compras em estabelecimentos de setores como supermercados e bens duráveis.

O período de pandemia do novo coronavírus também refletiu em um crescimento de 35,6% nas compras não presenciais, que chegaram a R$ 120 bilhões no período de janeiro a março deste ano. As compras remotas representam ainda 35% de todas as transações feitas por cartões de crédito. No primeiro trimestre de 2020 esse índice era de 29%.

A Abecs estima que o setor de cartões poderá crescer 19% ainda neste ano, com a expectativa de uma recuperação econômica a partir do segundo semestre do ano. De acordo com ele, países onde a imunização da população está mais avançada já começam a ter melhora da atividade econômica. “Se a vacinação segue o ritmo, teremos um terceiro trimestre melhor do que o segundo e um quarto trimestre muito bom”, avaliou Coutinho.

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