Restaurantes da região Nordeste são os mais impactados pela pandemia no Brasil

Em relação aos Índices de Consumo em Supermercados (ICS), os dados de março indicam que o segmento encerrou o período com queda de 8,6% na quantidade de vendas, tendo como base o mesmo período de 2019.
Em relação aos Índices de Consumo em Supermercados (ICS), os dados de março indicam que o segmento encerrou o período com queda de 8,6% na quantidade de vendas, tendo como base o mesmo período de 2019.

Pesquisa divulgada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) aponta que o consumo em bares, restaurantes, lanchonetes e padarias localizados na região Nordeste registou queda de 36,3% em março, percentual menor do que a média nacional que foi de -34,2%. A pesquisa foi feita em parceria com a Alelo, bandeira especializada em benefícios, inventivos e gestão de despesas corporativas.

Os Índices de Consumo em Restaurantes (ICR) mostram ainda retração de 46,9% na quantidade de vendas, impacto ainda maior que o observado em fevereiro (-36,4%). Somado a isso, o número de estabelecimentos comerciais que efetivaram transações também foi inferior ao observado no mesmo mês de 2019 (-18%).

Adotando como parâmetro o valor gasto em restaurantes, é possível evidenciar que as outras regiões mais impactadas em março foram Centro-Oeste (-35,2%) e Sul (-34,3%). O presidente da Alelo, Cesário Nakamura, informou que a atual situação destes segmentos é reflexo do agravamento da pandemia da covid-19, fato que provocou a adoção de medidas mais restritivas em relação ao funcionamento de bares e restaurantes, em todo o país.

Os dados, calculados a partir da comparação com o mesmo período de 2019, mostram que, enquanto a movimentação em bares e restaurantes está em queda, os supermercados continuam apresentando números positivos com aumento de 8,8% no valor gasto.

Em relação aos Índices de Consumo em Supermercados (ICS), os dados de março indicam que o segmento encerrou o período com queda de 8,6% na quantidade de vendas, tendo como base o mesmo período de 2019. Já o número de estabelecimentos que realizaram pelo menos uma venda registou alta de 8,4%.

Segundo os pesquisadores da Fipe, os últimos resultados provam que o comportamento positivo do consumo em supermercados repercute o padrão já observado em períodos de agravamento da pandemia, com aumento do valor gasto e do número de estabelecimentos que efetivaram vendas, em paralelo à redução na quantidade de transações.

Os ICSs acompanham as transações realizadas em estabelecimentos como supermercados, quitandas, mercearias, hortifrútis, sacolões, entre outros. Já os ICRs apontam a evolução do consumo de refeições prontas em estabelecimentos como restaurantes, bares, lanchonetes, padarias, além de serviços de entrega (delivery) e retirada em balcão/para viagem (pick-up).

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