A sequência de ofertas públicas iniciais, ou mais conhecidos como IPOs, sigla em inglês, na bolsa brasileira, desde o ano passado, está estimulando uma cadeia de negócios e do resultado das próprias empresas. Os seguros voltados para executivos e acionistas para protegê-los de eventuais processos decorrentes das operações no mercado de capitais são um exemplo disso.
Duas das maiores empresas estrangeiras com atuação no país relatam aumento de até 400% no ano passado na venda de tais seguros na comparação com 2019, o ano que antecedeu o aquecimento do mercado.
São apólices voltadas para proteger executivos, conselheiros e acionistas controladores de eventuais prejuízos causados por erros nos prospectos ou informações imprecisas ou incompletas nas reuniões de executivos com o mercado.
No caso da Zurich do Brasil, a procura do seguro voltado para IPOs por empresas que abriram o capital ou que estudaram fazê-lo aumentou 300% em 2020 na comparação com o ano anterior, enquanto as vendas subiram 22%.
A avaliação do seguro é influenciada por fatores de risco como qualidade dos ativos, governança corporativa, gestão qualificada, estratégia de negócio consistente e prospecto da oferta bem elaborado.
A Marsh Brasil, por sua vez, informa que as vendas cresceram 400% no ano passado.