Em nota no dia 31 de março de 2021, o Banco Central comunicou que a dívida bruta dos governos no Brasil atingiu o patamar dos 90% do PIB (Produto Interno Bruto). A elevação foi de 0,6% em fevereiro, a R$6,744 trilhões de reais.
O presidente do BC anunciou a liberação de R$1,2 trilhão de reais para os bancos, enchendo o SFN de liquidez. Os bancos são os únicos garantidos em sua razão de ser nesta pandemia. O governo o alimenta com o Ativo principal, dinheiro público, para que esses façam seus lucros que chegam a 100 bilhões de reais por ano, no geral divididos entre dez ou quinze famílias e outro tanto aos capitalistas menores.
A elevação da dívida pública significa que o governo deixou mais títulos da dívida nas mãos daqueles que receberão enormes lucros com isso, lucros que inviabilizam a sociedade brasileira num rumo que nunca sai do prumo.
Em abril, o governo Bolsonaro deve fornecer uma nova leva do benefício com valores que podem variar de R$ 175 a R$ 375. Ao todo, deve injetar R$ 40 bilhões na economia durante o período de quatro meses.
Somente no mês de janeiro, a dívida pública chegou a aumentar 0,99%. Além disso, o dólar está fechando o dia custando R$ 5,71. Apesar dos aumentos da taxa Selic de 2% para 2,75%, as atitudes impostas pelo Banco Central (BC), ainda não foram o suficiente para haver o controle e a moeda norte-americana para de flertar com os R$ 6.
A metodologia para calcular os gastos públicos é a mesma desde o ano de 2008 e nunca superou o valor tão alto.