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Um terço dos brasileiros ainda não usou o Pix

Fundos de Pensão: Juros
Imagem:Reprodução

A Federação Brasileira de Bancos divulgou na terça-feira, 30, uma pesquisa feita pela  em parceria com o Ipespe (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas). Os dados mostram que 38% dos brasileiros ainda não utilizaram o Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, cinco meses depois de seu lançamento.

Dentre os bancarizados, 35% não usaram o Pix – número que sobe para 57% entre os desbancarizados, que podem ter utilizado via carteiras digitais ou contas de terceiros.

Ainda de acordo com a pesquisa, do total de brasileiros que afirmaram usar o Pix (60%), 74% já enviaram ou receberam uma transferência pelo sistema e 69% já fizeram ou receberam pagamentos pelo sistema.

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Uma pequena parcela (1%) afirmou que usa o Pix como aplicativo de relacionamento -número que, se extrapolado para a população brasileira, pode representar cerca de 1,6 milhão de pessoas. O uso do sistema como ferramenta para a paquera aumenta para 4% quando considerados apenas os mais jovens, entre 18 e 24 anos.

O levantamento foi feito entre os dias 1º e 7 de março com 3.000 pessoas de todas as regiões do país e de maneira a representar a população brasileira adulta -contendo cotas de sexo, idade, localidade e controle de instrução e renda. As entrevistas foram feitas por telefone com pessoas bancarizadas e desbancarizadas.

Dos entrevistados, 6 em cada 10(62%) se sentem pouco ou nada seguros em relação à proteção dos seus dados pessoais na internet – apenas 29% se sentem seguros ou muito seguros.

Diante da desconfiança, 56% afirmam ter muito cuidado com sua exposição na internet e adotar medidas de proteção em relação aos seus dados.

Outro ponto levantado pela pesquisa é foi a confiança dos brasileiros nas instituições financeiras: mais de um terço afirma que não confia em bancos (33%) nem em fintechs (37%).

O Radar Febraban aponta ainda que o brasileiro está pessimista com a retomada: 75% afirmam acreditar que a recuperação econômica do país fica para o ano que vem. Além disso, 54% também dizem acreditar que sua condição financeira familiar só vai melhorar em 2022.

No horizonte dos próximos seis meses, o brasileiro também tem expectativas negativas em relação à inflação, ao mercado de trabalho e ao crédito.

Segundo o levantamento, 80% dos consumidores preveem o aumento da inflação e do custo de vida, enquanto 76% acreditam que a taxa de juros vai aumentar e 70% acham que o desemprego deve crescer. Ainda segundo a pesquisa, 64% afirmam vislumbrar um menor poder de compra das pessoas e 35% apostam na diminuição do acesso ao crédito.

O resultado do Radar Febraban vem em linha com pesquisa Datafolha divulgada neste mês. Segundo o instituto, o percentual de brasileiros que esperam uma piora na sua situação econômica passou de 22% em dezembro para 38% em março deste ano, um dos piores resultados registrados nas pesquisas sobre o tema, que têm início em 1997.

A pesquisa também mostrou que a expectativa de melhora na própria situação econômica caiu de 31% em dezembro do ano passado para 14% em março deste ano, ponto mais baixo da série histórica. Para outros 47%, a sua situação financeira vai ficar como está. Eram 46% na pesquisa anterior.

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