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SELIC subiu para 2,75% : saiba quais são as consequências

A expectativa é de que novas altas sejam anunciadas nas próximas reuniões do Copom. Por trás da mudança está, principalmente, a preocupação com a inflação, que tem subido acima do esperado.
A expectativa é de que novas altas sejam anunciadas nas próximas reuniões do Copom. Por trás da mudança está, principalmente, a preocupação com a inflação, que tem subido acima do esperado.

Durante quase seis anos, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) diminuiu a taxa básica de juros (Selic) no Brasil, respondendo a tempos de inflação baixa e a uma antiga demanda de indústrias e empresas, que queriam juros baixos para conseguir crédito mais barato e serem mais produtivas.

O ciclo acabou nesta quarta-feira, 17, quando o Copom decidiu por unanimidade aumentar a taxa Selic em 0,75 ponto percentual, de 2% para 2,75% ao ano.

A expectativa é de que novas altas sejam anunciadas nas próximas reuniões do Copom. Por trás da mudança está, principalmente, a preocupação com a inflação, que tem subido acima do esperado.

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Os efeitos de juros mais altos vão além disso: a longo prazo, a tendência de alta da Selic vai ter efeitos importantes no câmbio e na economia, com respingos na política.

Apesar do impacto pequeno nas taxas médias, os consumidores e as empresas gastarão mais para contratar linhas de crédito, conforme as simulações detalhadas da entidade. No financiamento de uma geladeira de R$ 1,5 mil em 12 prestações, o comprador desembolsará R$ 6,82 a mais com a nova taxa Selic. O cliente que entra no cheque especial em R$ 1 mil por 20 dias pagará R$ 0,40 a mais.

Na utilização de R$ 3 mil do rotativo do cartão de crédito por 30 dias, o cliente gastará R$ 1,80 a mais. Um empréstimo pessoal de R$ 5 mil por 12 meses cobrará R$ 21,75 a mais após o pagamento da última parcela. Caso seja feita em financeira, a operação sairá R$ 14,23 mais cara. No financiamento de um automóvel de R$ 40 mil por 60 meses, o comprador pagará R$ 15,43 a mais por parcela e R$ 925,63 a mais no total da operação.

Em relação às pessoas jurídicas, as empresas pagarão R$ 91,99 a mais por um empréstimo de capital de giro de R$ 50 mil por 90 dias, R$ 36,92 pelo desconto de R$ 20 mil em duplicatas por 90 dias e apenas R$ 4 a mais pela utilização de conta garantida no valor de R$ 10 mil por 20 dias.

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